quinta-feira, 30 de julho de 2009

O que fazer para prevenir o câncer?


A World Cancer Research Fund, uma importante fundação que realiza pesquisas sobre o câncer, recomenda:

1-Mantenha-se o mais magro possível, sem estar abaixo do peso ideal: o ganho de peso e a obesidade aumentam o risco de desenvolver vários tipos de tumores, incluindo o câncer de intestino e de mama. Mantenha um peso saudável com uma dieta balanceada e a prática de atividades físicas regulares para ajudar a manter o seu risco baixo.
2-Faça uma atividade física por pelo menos 30 minutos por dia: a atividade física protege contra os tumores de intestino e de mama. E também ajuda a manter o peso ideal.
3-Evite bebidas adocicadas: limite o consumo de alimentos processados, com adição de açúcar, pobres em fibras e ricos em gorduras. Esses alimentos geralmente são pobres em nutrientes, têm excesso de gordura e/ou açúcar, aumentam o risco de obesidade e câncer. Bebidas doces como “colas” e sucos de frutas adoçados artificialmente podem contribuir para o ganho de peso.
4-Coma mais de uma porção de vegetais, frutas, cereais e legumes. Pesquisas mostram que vegetais, frutas e outros alimentos contendo fibras (como cereais e legumes) podem proteger contra câncer de boca, estômago e intestino. Eles também ajudam a proteger contra o ganho de peso e a obesidade. Faça 5 refeições por dia, tente incluir cereais (por exemplo, arroz integral, massas e pães integrais) e/ou legumes em todas as refeições.
5-Limite o consumo de carnes vermelhas (carne bovina, carne de porco e de cordeiro) e evite alimentos processados. Há fortes evidências de que carnes vermelhas e alimentos processados causam câncer e de que não há quantidade de alimentos processados que pode ser segura para não aumentar o risco de desenvolver câncer. A meta é limitar o consumo de carne vermelha a menos de 500 gramas (cozida) e 700-750 gramas (crua) por semana. Evite alimentos processados como bacon, salame, salsicha, presunto e conserva de carne bovina.
6-Limite a ingestão de bebidas alcóolicas. Se optar por consumi-las, não exceda a quantidade de 2 drinks para homens e 1 drink para mulheres por dia. Desde o primeiro relatório de prevenção do câncer em 1997, as evidências de que bebidas alcóolicas aumentam o risco de câncer de mama e de intestino são muito fortes.
7-Limite o consumo de alimentos salgados: evidências mostram que sal e alimentos conservados com sal provavelmente causam câncer de estômago. Tente usar ervas e especiarias para temperar seus alimentos e lembre-se que alimentos processados, incluindo pães e cereais matinais, podem conter grandes quantidades de sal.
8-Não use suplementos para se proteger contra o câncer: pesquisas mostram que suplementos de nutrientes em altas doses podem afetar o seu risco de desenvolver câncer, mas o melhor é optar por uma dieta balanceada, sem suplementos. Em alguns casos eles são recomendados, mas devem sempre ser prescritos por um médico.
9-As mães devem amamentar seus filhos, exclusivamente ao seio, por 6 meses e depois acrescentar novos líquidos e alimentos à dieta do bebê. Evidências mostram que amamentar protege as mulheres do câncer de mama e os bebês do ganho excessivo de peso.
10-Depois de um tratamento para qualquer tipo de câncer, os sobreviventes do câncer devem seguir as recomendações acima para prevenir novos tumores. Este relatório encontrou evidências crescentes de que manter um peso corporal saudável através de uma dieta balanceada e a realização de atividades físicas regulares pode ajudar a reduzir a recorrência de câncer.

Lembre-se sempre: não fume ou mastigue tabaco/fumo. Fumar e usar tabaco de qualquer forma aumenta o risco de câncer e outras doenças sérias.

Fonte: World Cancer Research Fund

terça-feira, 28 de julho de 2009

Câncer de pênis provoca mil amputações por ano no Brasil


Não é só o câncer de próstata que atormenta a saúde do homem. O câncer de pênis, um tumor com maior incidência em indivíduos a partir dos 50 anos de idade, está relacionado às baixas condições sócio-econômicas e de instrução, à má higiene íntima e a indivíduos não circuncidados.

No Brasil, o tumor representa 2% de todos os casos de câncer no homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste do que nas regiões Sul e Sudeste. Nas regiões de maior incidência, o câncer de pênis supera os casos de câncer de próstata e de bexiga.

A Sociedade Brasileira de Urologia informa que cerca de mil brasileiros têm o pênis amputado a cada ano por causa da doença. Mas, apesar de grave, é um dos cânceres mais evitáveis, bastando cuidados de higiene local. Se for diagnosticada no início, a lesão pode ser removida sem sequelas. Em casos avançados, a doença pode levar, inclusive, à amputação das pernas.

Os primeiros sinais são pequenas feridas que demoram muito para cicatrizar. È indicado que toda lesão no pênis que não sara no prazo de 15 dias deva ser vista por um médico. Na fase inicial, o tratamento é muito simples, bastando retirar a lesão e o paciente estará curado.

O HPV é outro fator predisponente. É um vírus transmitido nas relações sexuais. Por isso é importante também estar atento à presença do HPV, que muitas vezes se manifesta como uma pequena verruga. Está é contagiosa e provoca outro tipo de câncer nas mulheres, o de colo de útero.

Para prevenir o câncer de pênis é necessário limpeza diária com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação. É fundamental ensinar às crianças desde cedo os hábitos de higiene íntima, que devem ser praticados todos os dias.

Fonte: INCA / Sociedade Brasileira de Urologia / SIS saude

domingo, 26 de julho de 2009

Está na novela: O que é Bullying?


A palavra Bullying é um termo que ainda não tem uma tradução uniformemente aceita para o português, mas significa ameaça ou intimidação. Ela se refere a uma situação comum nas escolas, e envolve as situações em que um aluno sofre por atitudes agressivas intencionais e repetitivas, com o objetivo de intimidá-lo ou ridicularizá-lo. A criança ou o adolescente pode ser vítima de piadas, gracinhas, comentários maldosos e apelidos humilhantes.O primeiro a estudar este fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade de Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de bullying.
O Bullying é um problema mundial, é encontrado em qualquer tipo de escola, não se restringindo a um tipo especifico de instituição. Até alguns anos, os pais e as escolas não davam muita atenção para esse tipo de problema, geralmente porque achavam as ofensas bobas demais para terem maiores conseqüências.
Os indivíduos que perpetram o bullying costumam ter dificuldade em estabelecer empatia, frequentemente pertencem a famílias desestruturadas ou com pouca demonstração de afeto entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos, comportamento agressivo ou explosivo. Se essas crianças não tiverem um limite para suas atitudes cruéis, podem via a adotarem comportamentos anti-sociais e violentos, podendo vir a ter atitudes delinquentes.
Os alvos são pessoas ou grupos que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns crêem ser merecedores do que lhes é imposto. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens, que por extrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.
As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas".
As medidas adotadas pela escola para o controle do bullying, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não-violência na sociedade. É uma iniciativa ao grupo de alunos que adotam contra um ou vários colegas, em situação desigual de poder, causando intimidação, medo e dificuldades psicológicas aos outros. Elas tem como objetivo conscientizar os alunos a respeitar as diferenças, evitando a queda no desempenho escolar, isolamento, abandono dos estudos e baixa auto-estima. Os pais também podem evitá-lo contendo e dando limite aos comportamentos violentos dos seus filhos e mantendo sempre um ambiente afetivo e aberto em casa.

Autora: Dra. Elisa Brietzke - Médica psiquiatra / Pesquisadora do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

INFLUENZA A (H1N1) x GRIPE COMUM


O grande problema enfrentado pelas emergências e postos de saúde de todo o Brasil é a busca desenfreada por atendimento médico em casos de gripe comum. Esta atitude além de superlotar os postos de atendimento, faz com que exista um maior risco de contaminação e aumento no número de casos de influenza A (H1N1).

O quadro acima informa as diferenças entre as duas entidades (gripe comum e influenza A) visando orientar as pessoas a procurar auxílio médico quando os sintomas e sinais da influenza A estiverem presentes e de maneira mais emergencial quando estes apresentarem surgimento agudo ou sinais de gravidade, como a falta de ar, febre alta e piora do estado geral.

Fonte: OMS
Texto: Matergin
Colaboração: Elcio Schraiber / Antônio Alves

Lei Seca reduz internações e óbitos em mais de 20%


Um ano após entrar em vigor no Brasil, a “Lei Seca” mostra resultados positivos que confirmam a importância de manter e intensificar a fiscalização de motoristas que dirigem embriagados. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, divulgado em Brasília, o número de internações provocadas por acidentes de trânsito nas capitais brasileiras reduziu de 105.904, no segundo semestre de 2007, para 81.359, no segundo semestre de 2008. Ao todo, foram menos 24.545 hospitalizações - o que representa queda de 23% nos atendimentos às vítimas do trânsito financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Quando avaliadas as internações registradas nas capitais, entre o primeiro e o segundo semestre de 2008, houve redução de 3.325 internações por acidentes de trânsito, uma queda de 4%.
O impacto positivo da “Lei Seca”, de 20 de junho de 2008, foi percebido também na redução da mortalidade. No segundo semestre de 2008, foram registradas 2.723 óbitos relacionados aos acidentes de trânsito, contra 3.519, no segundo semestre de 2007. Portanto, ocorreram menos 796 óbitos - redução de 22,5%.

Na comparação entre o primeiro e o segundo semestre de 2008, que compreende seis meses antes e seis meses depois da “Lei Seca” ser aplicada, o Brasil apresentou uma redução de 459 óbitos (queda de 14%).

Fonte: OPAS/OMS

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O SOL NÃO É SEU INIMIGO! NÃO FUJA DELE


A carência de vitamina D no organismo está virando um problema de saúde pública. O alerta foi dado no começo do mês pela Fundação Internacional de Osteoporose. A entidade divulgou um levantamento mostrando o avanço do fenômeno em seis regiões do planeta. "A maior parte dos habitantes do mundo carece de vitamina D. Nos Estados Unidos, mais da metade da população apresenta índices abaixo dos recomendados", disse à ISTOÉ o médico John Adams, da Universidade da Califórnia.

O dano mais conhecido da falta da vitamina é o enfraquecimento do esqueleto. Isso ocorre porque o nutriente desempenha um papel essencial nas reações que transformam o cálcio ingerido por meio da alimentação no material que o corpo usa para fabricar ossos. Se ele não está disponível, o cálcio se perde. Por isso, os especialistas temem que sua escassez leve a uma explosão de fraturas e de problemas de crescimento nos mais jovens - um estudo recente do governo americano mostrou que 33% das meninas entre 12 e 19 anos registram níveis baixos da substância.

Há várias hipóteses para justificar a carência. Questiona-se até o papel dos genes, que determinariam a capacidade de retenção do nutriente pelo corpo. Uma das causas envolvidas nessa perda é a diminuição do tempo de exposição ao sol observada nas últimas décadas. Em parte, isso se deve às campanhas de prevenção do câncer de pele. Mas essa redução, desejável contra o câncer, acaba interferindo na sintetização da vitamina D no corpo. Sob a ação dos raios ultravioleta B, a pele transforma uma fração de colesterol na substância que dará origem à vitamina D no organismo. A melhor fonde de vitamina D é o sol. Basta expor cerca de 15% da pele (equivale a dois braços) três vezes por semana por cinco a 15 minutos. Na dieta, o nutriente é encontrado em pequenas doses na gema de ovo, no leite, na carne de fígado, na manteiga, nos cogumelos e em peixes (cavalinha, bacalhau, sardinha, espada e salmão)

Não há consenso sobre o uso de filtro solar nessa ocasião. O dermatologista Marcus Maia, da Santa Casa de São Paulo, diz que o protetor não atrapalha a produção da vitamina, pelo menos no Brasil. Há quatro anos, ele avaliou os níveis do nutriente de 50 pessoas que tiveram câncer de pele e por isso usavam rigorosamente filtro solar. Achou índices normais em todos. "Até mesmo esses pacientes espalhavam na pele uma quantidade de protetor insuficiente para impedir a completa ação dos raios", diz.

O debate sobre a vitamina D promete ir adiante. Ensaios científicos apontam sua participação em outras ações do corpo, como o controle da pressão arterial e diabetes. Também há indícios de que sua escassez esteja envolvida na estocagem da gordura, favorecendo a obesidade. Diante de tantas novidades, a endocrinologista Maria Fernanda Barca, de São Paulo, cogita incluir a dosagem da vitamina para obesos e diabéticos. "Ela tem um papel mais importante do que pensávamos", diz. O pediatra Ary Cardoso, do Instituto da Criança, da Universidade de São Paulo, indica a suplementação no primeiro ano de vida e na adolescência. "Nas meninas, isso reduz em 50% as chances de ter osteoporose no futuro."

Autor: Mônica Tarantino / Fonte: Isto É Independente

quarta-feira, 15 de julho de 2009

INFECÇÃO HOSPITALAR: UM PROBLEMA COM SOLUÇÃO


O que é?
O Ministério de Saúde do Brasil define infecção hospitalar como aquela adquirida após a admissão do paciente no hospital, e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Ela não deve estar presente ou incubada no momento da admissão do paciente no hospital.

Como ocorre?
Grande parte das infecções hospitalares é causada por bactérias do próprio paciente, que podem agredi-lo em decorrência de doenças debilitantes ou da realização de procedimentos cirúrgicos ou invasivos.

O termo “infecção hospitalar”, contudo, é inadequado. Admite-se hoje que os fatores de risco determinantes para aquisição dessa complicação infecciosa são a gravidade das condições de saúde em que se apresenta o indivíduo e a sua capacidade de defesa contra os organismos agressores. Soma-se a isso a qualidade do tratamento prestado e as intervenções necessárias para combater à doença. Portano, o termo que melhor traduz essa complicação médica é “ infecção associada à assistência a saúde “, reduzindo a importância do ambiente hospitalar como o grande responsável pelas infecções.

Quem está sob o risco de adquirir?
Recém-nascidos, especialmente os prematuros, devido à imaturidade do sistema imunitário; Idosos, pela sua maior vulnerabilidade; Gestantes, devido a sua condição alterada de imunidade; Portadores de doenças como diabetes, câncer ou que tenham reduzido as defesas naturais do organismo; Portadores de distúrbios neurológicos cujas respostas reflexas estejam alteradas; Pessoas desnutridas, obesas, fumantes (fatores que aumentam o risco de infecção cirúrgica); Pacientes com doenças graves e necessitando de cuidados intensivos (internados em CTI p ex)

Como prevenir?
Algumas estratégias são fundamentais para a prevenção das infecções associadas à assistência a saúde. A higienização das mãos é a medida isolada mais efetiva na prevenção dessas infecções. Ela reduz efetivamente a disseminação de microorganismos entre pacientes e profissionais de saúde. Essa prática deve ser adotada por todos, imediatamente ANTES e APÓS tocar o paciente ou objetos próximos a ele. Portanto, é fundamental que cada um – profissional de saúde, paciente, acompanhante – fiscalize e exija seu cumprimento.

Recomendações:
1 – Evite visitar o paciente no período em que você apresentar alguma doença infecciosa.
2 – Não sente no leito do paciente.
3 – Não manipule curativos, equipamentos e dispositivos de infusão de soros ou medicamentos utilizados no tratamento de pacientes internados.
4 – Não deixar alimentos expostos no leito. Solicite o recolhimento da bandeja logo após o término da refeição.
5 – Não trazer alimentos de fora do hospital sem ordem médica ou do serviço da nutrição.
6 – Evite trazer flores para o hospital, principalmente as que necessitam ser colocadas em água. Reserve-as para comemorar quando o paciente deixar o hospital.
7 – Objetos do quarto do paciente não devem ser transferidos para outros locais do hospital;
8 – Evitar a circulação dos acompanhantes pelos corredores e pelos quartos de outros pacientes.
9 – Restringir ao mínimo o número e o tempo de visitas ao paciente.
10 – Lave sempre as mãos antes e após visitar o paciente.

Recomendações acima são se suma importância para todos os pacientes, principalmente para recém-nascidos, crianças, gestantes e idosos.

Pastoral da Criança: Campanha Dormir de barriga para cima é mais seguro


O objetivo dessa campanha é alertar a sociedade sobre a posição mais segura para os bebês dormirem. O simples fato de colocar o bebê para dormir de barriga para cima pode reduzir em mais de 70% o risco de morte súbita, como revelam os pesquisadores do Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e bem como, campanhas recentes divulgadas nos Estados Unidos e na Inglaterra.

O Ministério da Saúde, a Sociedade Brasileira de Pediatria, o Unicef, Criança Esperança e outros organismos participam dessa importante campanha.

Segundo o Dr. Cesar Victora, doutor em Epidemiologia pela London School of Hygiene and Tropical Medicine e pesquisador da UFPel e coordenador do Comitê de Mortalidade infantil da cidade de Pelotas desde o ano de 2006, ao dormir com a barriga para baixo o bebê respira um ar viciado, ou seja, o ar que ele próprio expira. "Uma criança maior ou um adulto acordariam ou trocariam de posição para evitar o sufocamento, mas em alguns bebês, a parte do cérebro que controla este reflexo ainda não está desenvolvida, provocando assim, a morte por asfixia", afirma Victora. Os riscos de dormir de lado são semelhantes a dormir de barriga para baixo. Essa posição é instável e muitos bebês rolam e ficam de barriga para baixo.

A preocupação dos pais de que ao dormir de barriga para cima o bebê vai aspirar o vômito e se afogar não passa de uma crença popular incorreta. Se uma criança está deitada de barriga para cima e se afoga, sua tendência, por instinto, é tossir e com isso chamar a atenção dos pais. Victora é enfático em responder a quem usa o argumento de que a criança, dormindo de barriga para cima, pode vomitar e se afogar com o próprio vômito: "é melhor engasgar do que morrer". Se estiver em outra posição, essa reação pode não acontecer e a morte se dá de forma "silenciosa".

Os Estados Unidos e a Inglaterra já realizaram importantes campanhas orientando a posição segura para o bebê dormir. No ano 1992, a Academia Americana de Pediatria, em conjunto com a campanha educacional conhecida como "Back to Sleep" ("de costas para dormir") já recomendavam colocar as crianças para dormir com a barriga para cima. Esta estratégia conseguiu reduzir a incidência de morte súbita em 40%. Na Inglaterra, a campanha desenvolvida em 1991 conseguiu reduzir o número de óbitos por morte súbita infantil em 75%.

Mais informações:
Assessoria de Imprensa da Pastoral da Criança
End: Rua Jacarezinho, 1961 - Ctba (PR) - CEP: 80.810-900(41) 2105-0239/2105-0244/2105-0225
Fonte: www.cnbbne2.org.br

Problema mundial: Influenza A (H1N1)


É uma doença respiratória que atinge porcos causada pelo vírus influenza tipo A. Este tem diversas variantes. As mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2. O surto que enfrentamos na atualidade, teve seu primeiro caso registrado na América do Norte e foi provocado por uma versão mutante do vírus H1N1 capaz de infectar seres humanos e se disseminar de pessoa para pessoa.

Os sintomas da doença em humanos são muito parecidos aos encontrados nas gripes comuns. Esses sintomas incluem febre alta, tosse, garganta inflamada, dores pelo corpo, calafrios e cansaço.

Para se proteger é importante evitar contato com pessoas que possam estar doentes e que apresentem febre e tosse. Medidas simples podem diminuir as chances de contaminação. Cobrir a boca e o nariz quando houver tosse ou espirro, usar para isso um lenço de papel quando possível e imediatamente jogando-o fora. Lavar as mãos com água e sabão frequentemente, vai evitar que o vírus se propague. Limpar as maçanetas de portas com produtos normais de limpeza também é recomendado. Ao cuidar de uma pessoa gripada ou em lugar de grande concentração de pessoas (p. ex. emergências de hospitais) utilizar máscara cobrindo o nariz e a boca diminui o risco de transmissão.

Quando ocorrerem os sintomas você deve procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e/ou roteiro de viagens recentes às áreas afetadas. Não deve em hipótese alguma utilizar medicações sem orientação médica e deve evitar o contato com outras pessoas para evitar o contágio.

Até o dia 13/07/2009 o Paraná tinha 45 casos confirmados, distribuídos em dez regionais de saúde. Outros 626 casos suspeitos e em monitoramento aguardam os resultados dos exames laboratoriais e 180 já foram descartados.
No mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) até o dia 06/07/2009 foram registrados 94.512 casos em 122 países com um total de 429 mortes.

Em caso de dúvida contatar 0800 61 1997.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

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