A esquizofrenia é uma doença que causa um sério transtorno no funcionamento cerebral, caracterizada pela perda parcial ou total do contato com a realidade, condição conhecida no meio médico como psicose. É um quadro complexo, apresentando sinais e sintomas nas áreas do pensamento, percepção e emoções.O número de pacientes atingidos pela esquizofrenia está em torno de 1% da população, não havendo uma tendência a acometer de forma diferente os sexos ou raças, as primeiras manifestações ocorrem entre os 15 e 35 anos de idade, sendo que nos homens se manifesta entre 15 e 20 anos e nas mulheres entre 25 e 30 anos. Os filhos de indivíduos esquizofrênicos tem uma chance de aproximadamente 10% de desenvolver a doença.
No Brasil, são registrados aproximadamente 50 a 55 mil casos por ano. Por ser uma doença grave e debilitante, isto é, o paciente vai perdendo as capacidades de trabalho e de relacionamento com as pessoas, é comum que ocorram várias internações ao longo da evolução da doença. Segundo a OMS, a doença afeta cerca de 24 milhões de pessoas em todo o mundo e mais de 50% destes doentes não recebem tratamento adequado, sendo que 90% dos pacientes sem tratamento adequado estão nos países em desenvolvimento. Além disso, a esquizofrenia está entre as dez principais causas de incapacidade no mundo de acordo com a OMS.
Causas e Sintomas
Hoje em dia o modelo mais aceito para a causa da esquizofrenia reúne fatores genéticos e ambientais. Ele é teórico e, embora reúna muitas evidências científicas, ainda não é a conclusão definitiva sobre a origem da doença.
De acordo com ele, uma pessoa somente desenvolve a esquizofrenia se houver, de um lado, uma herança genética (predisposição) e, de outro, fatores ambientais de risco, capazes de torná-la biologicamente vulnerável para o transtorno.
Na maioria dos casos, a esquizofrenia se manifesta através de delírios, alucinações, alterações afetivas e alterações cognitivas.Os delírios são crenças falsas que não se desfazem apesar de se tentar apresentar a realidade ao portador da doença; já as alucinações são percepções que não existem, tais como vozes dentro da cabeça que comandam, comentam e dão ordens ao paciente; existem alterações afetivas em que o paciente apresenta comportamentos inadequados aos estímulos que recebe (por exemplo, rir ao receber a notícia de morte de um ente querido ou chorar ao saber que fará uma viagem agradável de férias); ocorrem ainda as alterações cognitivas, ou seja, problemas para se expressar com a linguagem falada e escrita, esquecimentos e empobrecimento para a comunicação.
Hoje em dia o modelo mais aceito para a causa da esquizofrenia reúne fatores genéticos e ambientais. Ele é teórico e, embora reúna muitas evidências científicas, ainda não é a conclusão definitiva sobre a origem da doença.
De acordo com ele, uma pessoa somente desenvolve a esquizofrenia se houver, de um lado, uma herança genética (predisposição) e, de outro, fatores ambientais de risco, capazes de torná-la biologicamente vulnerável para o transtorno.
Na maioria dos casos, a esquizofrenia se manifesta através de delírios, alucinações, alterações afetivas e alterações cognitivas.Os delírios são crenças falsas que não se desfazem apesar de se tentar apresentar a realidade ao portador da doença; já as alucinações são percepções que não existem, tais como vozes dentro da cabeça que comandam, comentam e dão ordens ao paciente; existem alterações afetivas em que o paciente apresenta comportamentos inadequados aos estímulos que recebe (por exemplo, rir ao receber a notícia de morte de um ente querido ou chorar ao saber que fará uma viagem agradável de férias); ocorrem ainda as alterações cognitivas, ou seja, problemas para se expressar com a linguagem falada e escrita, esquecimentos e empobrecimento para a comunicação.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é essencialmente clínico, isto é, não há exame que seja necessário para que o médico chegue à conclusão de que o paciente tem esquizofrenia.
Os objetivos do tratamento são: reduzir sintomas de delírio e alucinação, evitar surgimento de novos episódios de doença e melhorar o funcionamento familiar, social e laboral do paciente. As drogas que tratam a esquizofrenia são conhecidas pelo nome de antipsicóticos. Além disso, é necessária a reabilitação e as atividades de apoio comunitário. A psicoterapia também tem papel importante no tratamento. O apoio dos familiares se torna fundamental para a inclusão do doente na sociedade, evitando a discriminação.
O diagnóstico é essencialmente clínico, isto é, não há exame que seja necessário para que o médico chegue à conclusão de que o paciente tem esquizofrenia.
Os objetivos do tratamento são: reduzir sintomas de delírio e alucinação, evitar surgimento de novos episódios de doença e melhorar o funcionamento familiar, social e laboral do paciente. As drogas que tratam a esquizofrenia são conhecidas pelo nome de antipsicóticos. Além disso, é necessária a reabilitação e as atividades de apoio comunitário. A psicoterapia também tem papel importante no tratamento. O apoio dos familiares se torna fundamental para a inclusão do doente na sociedade, evitando a discriminação.
Fontes:
http://www.who.int/ ; http://www.equilibriomental.com.br/
Para saber mais:
http://www.world-schizophrenia.org/
http://www.entendendoaesquizofrenia.com.br/
Para saber mais:
http://www.world-schizophrenia.org/
http://www.entendendoaesquizofrenia.com.br/
(site dedicado a familiares e portadores de esquizofrenia)