domingo, 25 de outubro de 2009

Qual a diferença entre produtos diet, light e zero?



Muita gente faz confusão entre os alimentos diet, light e zero, mas existem diferenças fundamentais que devem ser observadas antes de se comprar um produto/alimento com uma dessas palavras na embalagem.


Os alimentos considerados diet são aqueles em que um dos componentes nutricionais existentes no produto original foi retirado. São aqueles indicados para pessoas que têm restrições alimentares a algumas substâncias. São utilizados nas dietas específicas em que é necessário o controle de açúcar, sal, proteínas ou gorduras. Ex: alimentos com 0% de açúcar (sacarose, mel, glicose) são indicados para diabéticos, com 0% de gordura são indicados para pessoas com problemas de colesterol, com 0% de sal, são indicados para hipertensos. É por isso que ele não é o ideal para quem quer perder peso, pois é comum ver produtos desse tipo que engordam mais que os tradicionais, ou seja, possuem maior valor calórico.


Os alimentos light são aqueles que devem ter uma redução de no mínimo 25% de qualquer substância fornecedora de calorias existente no produto original. É por isso que eles são os alimentos certos para aquelas pessoas que querem perder peso, pois apesar de terem todas as substâncias encontradas no original o seu valor energético total é menor.


Os produtos denominados de zero não possuem muita diferença quando comparados aos produtos diet, neles também existe a isenção de alguma substância presente no alimento original e geralmente possuem menos calorias que os produtos originais. Se a isenção for de açúcares, o produto ainda deve apresentar valor calórico reduzido. Um caso de alimento zero são os refrigerantes, que são isentos de açúcar e possuem muito menos calorias em comparação ao produto original.

domingo, 18 de outubro de 2009

Medicamentos genéricos, de referência e similares. O que são?


Referência – medicamento inovador, único a ser produzido durante determinado período de tempo. Quando um medicamento é descoberto, a empresa faz um pedido de Proteção Patentária junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que garante os direitos exclusivos de produção, exploração e comercialização, sem concorrência e por um período determinado.

Genérico – só pode ser produzido após expirar ou a renúncia da proteção patentária. O genérico precisa ser aprovado em testes de equivalência. Esses exames comprovam que ele é absorvido na mesma velocidade que o medicamento de referência. O genérico apresenta na embalagem apenas o nome do princípio ativo e uma tarja amarela com a letra G em tamanho grande. O Genérico pode substituir o medicamento de referência ou de marca.

Similares – São medicamentos com os mesmos princípios ativos, concentração, forma farmacêutica, posologia, via de administração e indicação terapêutica, que os de referência. Não podem substituir os medicamentos de referência na receita. Apesar de terem qualidade assegurada pelo Ministério da Saúde, os similares não passaram por análises capazes de atestar se seus efeitos são exatamente iguais aos dos medicamentos de referência. Portanto não são equivalentes. Se um balconista recomenda a troca de um medicamento de referência por um similar, não aceite. O farmacêutico, assim como o médico, pode substituir um medicamento de referência apenas pelo Genérico.

Fonte: www:saude.gov.br

terça-feira, 13 de outubro de 2009

DOE VIDA. DOE SANGUE


"Doe vida. Doe sangue". Este é o slogan usado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para suas campanhas sobre doação de sangue. A primeira campanha começou durante o Seminário Nacional de Gestão da Política de Sangue e Hemoderivados, em Belo Horizonte (MG), em dezembro de 2000. Quando foram distribuídos um milhão de folhetos e 500 mil cartazes com o slogan da campanha aos hemocentros de todo o País.

As campanhas têm o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de doar sangue de forma fidelizada (pelo menos duas vezes ao ano) e responsável. As ações da área de Sangue, outros Tecidos e Órgãos da ANVISA não se limitam apenas às campanhas de sangue. Para a Agência é importante encontrar pessoas que se tornem doadores permanentes. A Anvisa deseja conseguir a fidelização do doador, ou seja o doador que volta para doar, que doa constantemente.

Assim se atingirá a eficiência e qualidade do sangue doado. Por isso, as campanhas são apenas um dos passos da ANVISA. A doação voluntária de sangue é um objetivo de extrema importância para se alcançar "Sangue com Qualidade".

Para DOAR SANGUE é necessário:
-Estar em boas condições de saúde;
-Apresentar documento de identidade original ou fotocópia autenticada ou documento equivalente com foto e filiação;
-Ter entre 18 e 65 anos;
-Ter peso mínimo de 50 kg;
-Ter descansado no mínimo 6 horas nas últimas 24 horas;
-Não estar gripado ou com febre;
-Não estar grávida ou amamentando;
-Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 6 horas;
-Evitar o jejum. Fazer refeições leves e não gordurosas. Em refeições fartas como o almoço e jantar, só doar após 04 horas;
-Não fumar por no mínimo uma hora antes e uma hora após a doação;
-Permanecer no serviço hemoterápico após a doação por 15 minutos;
-Não forçar o braço em que foi realizada a punção no dia da doação, para evitar sangramentos e hematomas;
-Não praticar exercícios físicos exagerados e atividades perigosas, como subir em locais altos ou dirigir veículos em rodovias após a doação.

NÃO poderá doar:
-Quem fez tatuagem, piercing ou tratamento com acupuntura nos últimos 12 meses;
-Portadores de vírus do HIV, HBV(hepatite B), HCV(hepatite C) ou HTLV;
-Pessoas que já viveram situações e/ou comportamento sexual de risco;
-Quem possui histórico de doença hematológica, cardíaca, renal, pulmonar, hepática, auto-imune, diabetes, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, sangramento anormal, convulsão após os dois anos de idade ou epilepsia, sífilis, doença de Chagas ou malária;
-Quem tiver realizado cirurgia nos últimos 3 a 12 meses (depende do tipo de cirurgia);
-Usuários de drogas;
-Medicamentos contra indicados para doação de sangue;
-Anemia;
-Mulheres grávidas não poderão doar sangue.

COMO É a doação?
-Ao chegar, a pessoa é submetida ao teste de Hemoglobina ou micro-hematócrito (para verificar se doador está com anemia), verificação dos sinais vitais (pressão arterial, batimento cardíaco e temperatura);
-A pessoa passa por uma entrevista;
-Não havendo problemas, a pessoa estará habilitada à doação;
-A coleta dura em torno de 10 minutos. O volume de sangue retirado é de aproximadamente 450 ml;
-Após a doação, é oferecido um lanche que deve ser tomado no local e, em seguida, o doador é liberado.

Informações importantes:
-A doação não traz risco à saúde;
-Todo material utilizado é descartável;
-Não forçar o braço em que foi realizada a punção no dia da doação, para evitar sangramentos e hematomas;
-Mulher em período menstrual pode doar, desde que não esteja sentindo cólicas, dor de cabeça ou com fluxo muito grande;
-Quem doa sangue uma vez não é obrigado a doar sempre;
-Intervalo mínimo entre as doações: homens - 60 dias (máximo 4 vezes ao ano) e mulheres - 90 dias (máximo 3 vezes ao ano).

Fonte: ANVISA

terça-feira, 6 de outubro de 2009

AÇÕES EM TODO O PAÍS MARCARÃO O OUTUBRO ROSA


O outubro de 2009 será marcado por diversas ações promovidas pela FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) e suas associadas para dar visibilidade às iniciativas de enfrentamento do câncer de mama e promover a consciência sobre a importância do diagnóstico precoce. Além da iluminação de prédios e monumentos em várias cidades brasileiras, também acontecerão shows, palestras, oficinas, pintura de muros, caminhadas e exposições.

O Outubro Rosa é um movimento mundial, nascido em 1997 na Califórnia (EUA). Tradicionalmente tem sido marcado pela iluminação em rosa de prédios e monumentos; pela pintura de muros, calçadas, bancos de praças; pela mudança de cor dos ambientes de sites de empresas e organizações em geral; e outras ações que a criatividade possa alimentar. Mundialmente, a campanha já iluminou a Torre de Pisa, na Itália; o Arco do Triunfo, em Paris; a Casa Branca, em Washington; e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; entre inúmeros outros prédios e monumentos.

Em 2008, o Brasil aderiu à campanha e, com realização da FEMAMA, foram iluminados o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Pinacoteca, em São Paulo, a Ópera de Arame, no Paraná, o memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília e o Palácio Piratini e a torre da Usina do Gasômetro no Rio Grande do Sul.

Para aderir ao movimento, basta dispor-se a promover ações que marquem o mês de outubro como o mês da luta contra o câncer de mama, como por exemplo, pintura de muros, calçadas e meio fio, adaptação de sites institucionais com inserção de banner do Outubro Rosa ou disponibilização de oficinas sobre autocuidado. São ações que variam de acordo com os recursos disponíveis, seja um órgão governamental, uma empresa, uma organização social, uma escola ou uma família. Para saber mais e como participar escreva para a FEMAMA - ttb@femama.org.br

domingo, 4 de outubro de 2009

TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS CRESCEM 24,3% NO BRASIL


Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de transplantes de órgãos realizados em todo o país, com doador falecido, subiu 24,3% no primeiro semestre de 2009 em comparação com o mesmo período de 2008. Entre janeiro e junho de 2009, foram feitos 2099 transplantes de órgãos. Em 2008, no mesmo período, foram 1688. Nesse mesmo intervalo, no que se refere a órgãos de doador falecido, houve crescimento nacional no total de transplantes de rim (30,28%) e de fígado (23,17%). Os números integram levantamento do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) que avaliou o desempenho comparativo da rede transplantadora de todos os estados nos seis primeiros meses deste ano e de 2008.

O recorte que avalia apenas as doações de órgãos de falecidos e intervivos, sem contar os transplantes de córnea e de medula, também apresenta um resultado favorável. Na comparação dos dois períodos, as cirurgias de transplantes de rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão (independentemente se doados por pessoas já falecidas ou vivas) cresceram 16,31%. Ou seja, estes procedimentos estão sendo realizados com freqüência cada vez maior, sendo que a projeção feita pelo SNT para o fim do ano indica que até dezembro o país terá realizado 12,2% a mais de cirurgias de transplantes destes tipos de órgãos que durante todo o de 2008. Apesar de ser uma projeção com base nos números levantados, a coordenadora do SNT, Rosana Nothen, esta confiante na superação desta meta em relação aos doadores falecidos, já que é esperado que a gripe interfira nos números de transplantes intervivos.

Por outro lado, considerando também as doações de falecidos, de intervivos (com órgãos retirados de pessoas vivas) e os transplantes de córnea e de medula óssea (que ao contrário do que muitos pensam não são órgãos, mas tecidos humanos), o aumento no volume de transplantes foi menor (2,83%) em todo o país no primeiro semestre de 2009 frente ao mesmo período de 2008. No total, foram realizados 9.318 procedimentos nos seis primeiros meses do ano passado contra 9.664 cirurgias de janeiro a junho deste ano. De qualquer modo, o SNT considera o resultado uma vitória, já que a análise criteriosa das informações demonstra que o aumento se sustentou, sobretudo, pelo desempenho positivo das doações de órgãos, mais complexa e que envolve a decisão familiar sobre uma situação trágica e inesperada. Isto significa que o brasileiro tem atendido o apelo do Ministério da Saúde para ajudar os que estão nas filas de transplantes.

O percentual geral não foi maior porque houve queda no número de transplantes de córneas _ foi registrada redução de 2,33% no total de cirurgias deste tipo quando confrontados os dados dos primeiros semestres de 2008 e 2009. Mas esta queda se deve principalmente ao fato de alguns estados, como São Paulo e Mato Grosso do Sul, terem conseguido zerar a lista de espera para córneas e, dessa forma, diminuíram a demanda reprimida de pacientes.

“Este percentual não significa apenas que estamos realizando menos cirurgias, mas que o sistema tem sido mais eficiente na assistência. Mesmo com a entrada de novos pacientes nas listas, algumas redes de atenção têm conseguido oferecer novas córneas com um tempo de espera menor”, pontuou a coordenadora do SNT, Rosana Nothen.

CAMPANHA - Para melhorar ainda mais este desempenho e sensibilizar outras pessoas sobre a importância de informar os familiares e amigos sobre a intenção de ser doador, o Ministério da Saúde lançou dia 27 de setembro, a Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos. A campanha mostrará que não é preciso deixar nada escrito, mas, simplesmente, comunicar sua família sobre a intenção de ter seus órgãos transplantados. Com o slogan “A vida é feita de conversas. Basta uma para salvar vidas”, a nova campanha começou a ser veiculada no dia 27 de setembro, nas televisões e rádios de todo o Brasil.

“De 2004 a 2008, dobramos o nosso gasto com transplantes, mas, além de recursos materiais, precisamos do bem mais valioso e mais escasso, que são os órgãos doados. Por isso, reforçamos a necessidade da população se engajar na campanha, não somente autorizando a doação, mas também exercendo seu direito de informação e decisão sobre este assunto perante a morte de um familiar”, afirma Rosana Nothen. Em 2004, o gasto com transplantes foi de R$ 409,4 milhões e, quatro anos depois, atingiu R$ 824,2 milhões.

A lista de espera por um transplante no Brasil diminuiu 1% entre dezembro de 2008 e julho deste ano, quando 63,8 mil pessoas aguardavam por um transplante no país. No fim do ano passado, era de 64,4 mil pessoas. O aperfeiçoamento dos processos de gestão das centrais estaduais tem participação nesta redução, à medida que a listas têm sido atualizadas e pacientes recadastrados. O volume de transplantes de córneas realizados no estado de São Paulo também fez a lista geral de espera diminuir. Só no primeiro semestre deste ano, foram 2.948 córneas transplantadas apenas nos hospitais paulistas. No Brasil, foram 6.151 procedimentos desse tipo.

“Aumentar o número de doadores é o grande objetivo a ser perseguido para equacionar melhor as demandas por transplantes”, diz Rosana Nothen. O Brasil ainda apresenta uma quantidade pequena de doadores por morte encefálica por milhão de pessoas (pmp). Em 2008, a cada 1 milhão de brasileiros, havia 7,2 doadores nessa situação. No México, essa taxa era de 3,1 pmp e, na Venezuela, de 3,3 pmp. Na Argentina, a proporção era de 13,1 pmp e, em Cuba, de 16,6 pmp. Nos Estados Unidos, o índice era de 26,3 pmp, na França, de 25,3 pmp e, na Espanha, de 34,2 pmp.

Temos ainda muito o que melhorar! A vida é feita de conversas. Basta uma para salvar vidas! Para ser um doador, converse com a sua família.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dia Nacional de Doação de Leite


Neste 1º de outubro de 2009 será comemorado, pelo sétimo ano consecutivo, o Dia Nacional da Doação de Leite Humano, uma campanha do Ministério da Saúde. Data que representa intensa mobilização para divulgação das ações dos Bancos de Leite Humano, como também para incentivo ao aleitamento materno, especialmente a doação de leite humano. As ações que estimulam a utilização de leite humano pelas crianças menores de dois anos de idade contribuem para reduzir a desnutrição, a morbidade e a mortalidade infantil.

Fonte: http://www.saude.gov.br/