domingo, 18 de dezembro de 2011

Férias de verão: ONG CRIANÇA SEGURA alerta para os riscos comuns deste período



Férias e verão à vista. O período de muita diversão, tão aguardado pela criançada, também exige cuidados dos responsáveis para evitar acidentes. Estas lesões são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. Só em 2009, dados mais atuais do Ministério da Saúde, 4.992 crianças morreram e 119.297 foram hospitalizadas. Por isso, não deixe de seguir as dicas da ONG CRIANÇA SEGURA para garantir férias mais seguras para as crianças!


Verão é sinônimo de altas temperaturas. Com o calor, é comum a ida a praias, rios e piscinas, mas estes locais também apresentam riscos.

O afogamento é a segunda maior causa de mortes de crianças, por acidente, no Brasil. Em 2009, 1.376 crianças morreram vítimas de
afogamentos no país. Próximo à água, a criança deve contar sempre com a supervisão de um adulto, que deve estimular o uso do colete salva-vidas.


O atropelamento também é um risco a ser considerado, principalmente na brincadeira de rua. Em 2009, 790 crianças morreram vítimas de
atropelamentos, a principal causa entre os acidentes de trânsito. Para o trajeto de carro nas estradas, ou mesmo os passeios na cidade, os responsáveis não devem abrir mão da cadeirinha, única forma segura para o transporte de crianças em veículos.


Neste período, a criança pode acabar ficando mais tempo em casa. A
queda, principal causa de hospitalização de crianças entre os acidentes, é um acidente doméstico muito comum e resultou na internação de 57.705 crianças em 2009. Algumas medidas ajudam a prevenir este perigo como o uso de portões de segurança no topo e base de escadas, grades ou redes em janelas, sacadas e lajes e supervisão constante. Parques de diversão ou mesmo parquinhos públicos e do prédio também merecem cuidados. Os responsáveis devem observar se os brinquedos estão em bom estado e se são adequados à faixa etária da criança.


Com as festas de final de ano, aumentam também os riscos de acidentes com fogos de artifício, que nunca deve ser manuseados pela criança, somente por profissionais especializados. Além de provocar queimaduras, quando explodem, os fogos podem causar mutilações, lesões nos olhos e até surdez. A
queimadura foi responsável pela morte de 293 crianças e pela hospitalização de 19.476 em 2009.


Fonte>www.criancasegura.org.br

terça-feira, 1 de novembro de 2011

7 recomendações do INCA para o tratamento do Câncer de Mama


O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) lançou, no evento "Inca no Outubro Rosa: fortalecendo laços para o controle do câncer de mama", sete recomendações para diminuir os índices de mortalidade do câncer de mama, em complemento às lançadas em 2010 durante o Outubro Rosa. As recomendações do último ano foram focadas nas ações de prevenção, detecção precoce e informação de qualidade. Neste ano, as recomendações são focadas no tratamento das mulheres com tumores malignos de mama.



O câncer de mama, no Brasil, é responsável pela morte de 12 mil mulheres/ano. É o tumor que mais mata a população feminina em todo o país, com exceção da Região Norte. Por isso, o Inca pretende reunir especialistas brasileiros, gestores, pesquisadores, Ongs e profissionais de saúde para discutir políticas públicas e o papel da sociedade no controle da doença.



Segundo publicação lançada pelo Instituto "Estimativas - Incidência de Câncer no Brasil 2010-2011", o país terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desse total, 49.240 mil são relativos aos tumores de mama. As maiores taxas estimadas da ocorrência deste câncer estão nos estados: Rio de Janeiro com 88,3 casos de câncer de mama por cada cem mil mulheres; no Rio Grande do Sul com 81,57 casos por cem mil mulheres; no Paraná com 54,46 casos por cem mil mulheres e em São Paulo com 68,04 casos por cem mil mulheres.


As sete recomendações do Inca para o tratamento do câncer de mama são:


1.Toda a mulher com diagnóstico de câncer de mama confirmado deve iniciar seu tratamento o mais breve possível, não ultrapassando o prazo máximo de três meses. Estudos científicos mostram que atraso superior a três meses entre o diagnóstico e o início do tratamento do câncer de mama comprometem a expectativa de vida da mulher (sobrevida).


2. Quando indicado, o tratamento complementar de quimioterapia ou hormonioterapia deve ser iniciado no máximo em 60 dias e o de radioterapia no máximo em 120 dias. O prazo para o início do tratamento complementar é um componente crítico no cuidado do paciente com câncer de mama. Atrasos no início do tratamento complementar aumentam o risco de recorrência local da doença e diminuem a sobrevida. Em algumas situações de tratamento com quimioterapia, a radioterapia pode ocorrer apos os 120 dias.


3. A mulher com câncer de mama deve ter seu diagnóstico complementado com a avaliação do receptor hormonal. Os receptores hormonais são proteínas que se ligam aos hormônios mediando seus efeitos celulares. A avaliação é feita no material da biópsia que medirá um percentual dos receptores nas células tumorais. A dosagem desses receptores permite identificar as mulheres que irão se beneficiar do tratamento complementar chamado hormonioterapia. A presença de receptores hormonais nos tumores de mama é alta na população e aumenta com a idade.


4. A mulher com câncer de mama deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar especializada que inclua médicos (cirurgião, oncologista clínico e um radioterapeuta), enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social e fisioterapeuta. O câncer de mama é uma doença complexa cujo tratamento requer a cooperação de diferentes profissionais e saberes. A experiência mundial aponta que serviços que oferecem uma abordagem multidisciplinar e multiprofissional têm melhor desempenho no tratamento do câncer de mama.


5. A mulher com câncer de mama deve receber cuidados em um ambiente que acolha suas expectativas e respeite sua autonomia, dignidade e confidencialidade. Acolher as mulheres em suas necessidades nas diferentes etapas do tratamento, por meio de abordagem humanizada que respeite seus direitos, possibilita um melhor enfrentamento da doença.


6. Todo hospital que trata câncer de mama deve ter Registro de Câncer em atividade. Os Registros Hospitalares de Câncer coletam informações essenciais para acompanhar, monitorar e avaliar a qualidade do tratamento oferecido à mulher. As informações dos Registros subsidiam a implementação de políticas e ações de melhoria contínua na busca de padrões de excelência no tratamento.


7. A mulher que tem câncer de mama tem direito aos cuidados paliativos para o adequado controle dos sintomas e suporte social, espiritual e psicológico. O câncer é uma doença que fragiliza seu portador e familiares em diferentes dimensões da vida. O suporte social, espiritual e psicológico para os pacientes e familiares fortalece os sujeitos para o enfrentamento da doença


Fonte: INCA

domingo, 9 de outubro de 2011

Outubro Rosa 2011














O outubro de 2011 será marcado por diversas ações promovidas pela FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) e suas associadas para dar visibilidade às iniciativas de enfrentamento do câncer de mama e promover a consciência sobre a importância do diagnóstico precoce. Além da iluminação de prédios e monumentos em várias cidades brasileiras, também acontecerão shows, palestras, oficinas, pintura de muros, caminhadas e exposições.




O Outubro Rosa é um movimento mundial, nascido em 1997 na Califórnia (EUA). Tradicionalmente tem sido marcado pela iluminação em rosa de prédios e monumentos; pela pintura de muros, calçadas, bancos de praças; pela mudança de cor dos ambientes de sites de empresas e organizações em geral; e outras ações que a criatividade possa alimentar. Mundialmente, a campanha já iluminou a Torre de Pisa, na Itália; o Arco do Triunfo, em Paris; a Casa Branca, em Washington; e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; entre inúmeros outros prédios e monumentos.




Em 2008, o Brasil aderiu à campanha e, com realização da FEMAMA, foram iluminados o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Pinacoteca, em São Paulo, a Ópera de Arame, no Paraná, o memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília e o Palácio Piratini e a torre da Usina do Gasômetro no Rio Grande do Sul.





Para aderir ao movimento, basta dispor-se a promover ações que marquem o mês de outubro como o mês da luta contra o câncer de mama, como por exemplo, pintura de muros, calçadas e meio fio, adaptação de sites institucionais com inserção de banner do Outubro Rosa ou disponibilização de oficinas sobre autocuidado. São ações que variam de acordo com os recursos disponíveis, seja um órgão governamental, uma empresa, uma organização social, uma escola ou uma família.





O Outubro Rosa prevê diversas atividades ao longo de todo mês, em várias cidades do país, onde destaca-se a iluminação de prédios e monumentos históricos na cor rosa. A Femama, com apoio da Clinique, iluminará o Cristo Redentor, na capital fluminense, na noite do dia 4 de outubro. Também ganharão a iluminação pink o Santuário Nossa Senhora da Penha, no Rio de Janeiro, e o Palácio do Congresso Nacional, em Brasília.






Em Curitiba, por exemplo, já possível conferir alguns locais que aderiram o movimento do Outubro Rosa. Ao invés da tradicional iluminação branca, o Shopping Curitiba instalou canhões de luz na cor rosa. O hotel Crowne Plaza e o bar Peggy Sue também ganharam iluminação da cor da campanha.




Para saber mais e como participar escreva para a FEMANA - comunicacao@femama.org.br




Fonte: www.femama.org.br

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Nova campanha nos EUA quer evitar um milhão de casos de Infartos e derrames até 2017.



O Departamento de Saúde e Recursos Humanos dos Estados Unidos (US Department of Health and Human Services) lançou uma campanha conhecida como The Million Hearts initiative, com o objetivo de prevenir um milhão de infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais nos próximos 5 anos.


A iniciativa se concentrará em cinco áreas:


1. A prevenção clínica será fortalecida com a chamada abordagem ABCS (sigla inglesa para aspirina, pressão arterial, colesterol e tabagismo).


Nos dias atuais, apenas 47% das pessoas nos EUA com risco aumentado para desenvolver doença cardíaca estão usando aspirina para a prevenção destas condições. Apenas 46% dos hipertensos controlam adequadamente seus níveis pressóricos; 33% das pessoas com colesterol elevado fazem controle adequado da sua hiperlipidemia e apenas 23% daqueles que estão tentando parar de fumar obtêm ajuda para fazê-lo.


2. Uso de tecnologia da informação em saúde para melhorar a gestão de fatores de risco e cuidados preventivos.


3. Melhor aproveitamento da equipe de cuidados com a saúde incluindo aliados, como os farmacêuticos, na educação dos pacientes e na avaliação de fatores de risco.


4. Campanha renovada e revigorada antitabagismo desencorajando a iniciação deste hábito prejudicial, facilitando o abandono ao vício.


5. Iniciativas focadas em estratégias de prevenção para a comunidade, como o enfoque na diminuição da ingestão de sódio e na eliminação de gorduras trans artificiais nos alimentos.


Cada um desses fatores de risco e estratégias de prevenção tem um alvo claro para 2017. Por exemplo, o alvo de diminuição médio na ingestão de sódio é uma redução de 20% a partir de um nível basal de 3,5 g/dia.


A doença cardiovascular ainda é a principal causa de morte nos EUA, com mais de 800 mil mortes por ano e com custos globais anuais de 444 bilhões de dólares. Quase metade dos adultos americanos tem um fator de risco importante para as doenças cardiovasculares.


A iniciativa conhecida como The Million Hearts não é baseada em “mágica” contra a doença cardíaca ou o derrame. Todas as estratégias de prevenção de fatores de risco são conhecidas por terem funcionado por algum tempo. O que esta nova e bem-vinda iniciativa faz, no entanto, é definir uma meta clara, que fará com que o sistema de saúde dos EUA seja responsável pela consistente prevenção das doenças cardíacas.


Fonte: The Lancet, 2011


Adaptado de www.news.med.br - 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Campanha de vacinação contra gripe comum vai imunizar também contra gripe suína



Campanha de vacinação contra gripe comum vai imunizar também contra gripe suína



De 25 de abril a 13 de maio de 2011, começa a campanha de vacinação gratuita contra gripe em todo o Brasil.



A campanha de vacinação contra a gripe sazonal deste ano vai imunizar os grupos também contra a influenza A (H1N1), ou gripe suína. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a vacina muda a cada ano e tem como base os três vírus do tipo influenza que mais circularam no ano anterior.



O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, ressaltou que este ano não haverá uma campanha de vacinação específica para a imunização contra a gripe suína. Ele lembrou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o alerta de pandemia e que os casos registrados são esporádicos.



Em 2011, além de idosos com mais de 60 anos e indígenas, gestantes, crianças maiores de 6 meses e menores de 2 anos e profissionais de saúde também vão receber a vacina contra a gripe sazonal. As crianças serão vacinadas em duas etapas. Na primeira ida ao posto de vacinação, receberão meia dose. Trinta dias depois, devem retornar para receberem a segunda dose.



A meta do Ministério é vacinar cerca de 24 milhões de pessoas, minimizando as mortes e a propagação de doenças do aparelho respiratório.



A vacina é contraindicada para aqueles que são alérgicos à proteína do ovo. Os que têm problemas na produção de anticorpos, devem ouvir opinião médica antes de serem vacinados.



OBS: O Dia de Mobilização Nacional contra a gripe será em 30 de abril.

Fonte: www.uol.com.br

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Atitudes para perder e manter o peso - National Weight Control Registry (NWCR).



O National Weight Control Registry (NWCR), fundado em 1994 por Rena Wing, Ph.D. da Escola Médica Brown, e James O. Hill, Ph.D. da Universidade do Colorado – (ambas nos EUA), realiza a maior investigação prospectiva e de longo prazo da perda de peso e sua manutenção com sucesso.


São mais de 5000 indivíduos acompanhados que perderam uma quantidade significativa de peso e mantiveram esta perda por pelo menos 1 ano. Através de questionários detalhados e um acompanhamento anual são examinados os hábitos e as características psicológicas dos perdedores de peso com sucesso, assim como as estratégias usadas para a manutenção do peso perdido.


Características principais dos perdedores de peso:



  • 78% tomam café da manhã diariamente.

  • 75% pesam-se por conta própria pelo menos 1 x / semana.

  • 62% assistem menos de 10 horas de televisão / semana.

  • 90% mantêm um alto nível de atividade física. As mulheres gastam 2000 kcal / semana e os homens 3300 kcal / semana com exercícios físicos, sendo a caminhada a modalidade mais comum. Isto significa cerca de 60 a 90 minutos por dia de atividade física moderada a intensa.

Outras características:



  • Têm uma dieta de 1300 a 1500 calorias1 por dia, pobre em gorduras e rica em carboidratos (apenas 24% das calorias1 vêm de gorduras).80% das pessoas acompanhadas são mulheres e 20% são homens. A média de idade das mulheres é de 45 anos e a média de peso atual é de 65 kg. Já a média de idade masculina é de 49 anos e de peso é de 86 kg.

  • Os participantes perderam 30 kg e mantiveram esta perda por 5,5 anos em média.A perda de peso variou de 14 a 136 kg.

  • A manutenção do novo peso variou de um a 66 anos. Alguns indivíduos apresentaram uma perda rápida do peso, enquanto outros perderam peso lentamente – podendo chegar a um intervalo de 14 anos.45% perderam peso por conta própria e outros 55% com a ajuda de algum programa de apoio.

  • 98% relatam modificação dos alimentos ingeridos para auxiliar a perda de peso.

  • 94% aumentaram o tempo de realização de suas atividades físicas.

  • Muitos cortaram a ingestão de carboidratos (pão, arroz, batata ou cereais) após as 17 horas e acrescentaram à refeição noturna alimentos como peixes, carnes magras, frutas, vegetais, laticínios e conseguiram manter uma refeição agradável.

OBS: Esta retirada do carboidrato noturno ajuda a controlar os níveis de insulina. Quando o carboidrato é ingerido, ele é metabolizado em glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina para o sangue, o que favorece o depósito de gordura nas células. A insulina também inibe a liberação do hormônio do crescimento, dificultando o uso da gordura do corpo como fonte de energia durante o sono. O hormônio do crescimento é anabolizante, estimula a lipólise (quebra da gordura) e age de forma reparadora dentro do organismo.


Fonte: http://www.nwcr.ws

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Enchentes trazem riscos para a saúde

Medidas simples podem ajudar a prevenir doenças durante esses desastres de origem natural típicos do verão

Com a ocorrência freqüente de enchentes em diversos estados, é importante saber como proteger sua saúde dos riscos provocados por estes eventos naturais. As enchentes - fenômenos naturais que podem desencadear um desastre - facilitam a ocorrência de doenças, especialmente aquelas transmitidas pela água, como leptospirose, hepatite A, doenças diarréicas agudas, entre outras. No entanto, algumas medidas individuais podem ser tomadas para minimizar esses riscos.

Água para consumo humano:
A ingestão de água contaminada pode causar diarréias e doenças parasitárias. Sempre filtre e ferva a água por três minutos antes de beber. Caso não possa fervê-la, trate-a com hipoclorito de sódio (2,5%) – 2 gotas por litro de água – deixe descansar por 15 min. Isso elimina vírus, bactérias ou parasitas que podem causar doenças.

Alimentos para o consumo
:
Alimentos que tiveram contato direto com água da enchente não devem ser consumidos. Alimentos cujas embalagens já estavam abertas e que entraram em contato com água da enchente também devem ser descartados. Alimentos industrializados e embalados em vidro, lata, a vácuo e em caixa tipo “longa vida”, que se encontram fechados e sem sinais de alteração, devem ter suas embalagens higienizadas com 2 colheres (sopa) de hipoclorito de sódio (2,5%) em 1 litro de água.

Não consumir alimentos:

• Com cheiro, cor ou aspecto fora do normal (úmido, mofado ou murcho);
• Embalados com plástico e não abertos, mas que tiveram contato com água de enchente (garrafas PET, leite, grãos ensacados);
• Latas amassadas, enferrujadas ou semiabertas.

Limpeza e desinfecção da caixa d’agua:

• Feche o registro da água e esvazie a caixa d’água, abrindo as torneiras e dando descargas.
• Quando a caixa estiver quase vazia, feche a saída e utilize a água que restou para a limpeza da caixa e para que a sujeira não desça pelo cano.
• Esfregue as paredes e o fundo da caixa utilizando panos e escova macia ou esponja. Nunca use sabão, detergente ou outros produtos.
• Retire a água suja que restou da limpeza, usando balde e panos, deixando a caixa totalmente limpa.
• Deixe entrar água na caixa até encher e acrescente 1 litro de hipoclorito de sódio (2,5%) para cada 1.000 litros de água. Na falta de hipoclorito de sódio, pode-se utilizar água sanitária que contenha apenas hipoclorito de sódio (NaClo) e água (H2O).
• Aguarde por duas horas para a desinfecção do reservatório.
• Esvazie a caixa d’água novamente para que a água com hipoclorito limpe e desinfete as tubulações. Essa água não deve ser utilizada para consumo humano, apenas para limpeza de pisos e calçadas.
• Tampe a caixa d’água para que não entrem pequenos animais, ratos ou insetos.
• Anote a data da limpeza do lado de fora da caixa.
• Finalmente, abra a entrada da água para o reservatório.

Como prevenir a leptospirose:

A urina de rato pode transmitir doenças como a leptospirose.
• Evite o contato com a água ou lama de enchentes ou esgoto. Impeça que crianças nadem ou brinquem nesses locais.
• Mantenha os alimentos guardados em recipientes bem fechados, resistentes e distantes do chão.
• Mantenha a cozinha limpa e sem restos de alimentos.
• Retire as sobras de alimento ou ração dos animais domésticos antes de anoitecer.
• Evite o acúmulo de entulhos e objetos sem uso no quintal e dentro da cozinha.
• Mantenha os terrenos baldios e margens dos rios limpos e capinados.
• Guarde o lixo em sacos plásticos bem fechados e em locais altos até a coleta ocorrer.
• Para fazer a limpeza da moradia, use botas e luvas de borracha e se não tiver, use sacos plásticos duplos.

Prevenção a acidentes com animais peçonhentos:

Em situação de enchente, animais peçonhentos como serpentes, aranhas e escorpiões são uma ameaça e você deve estar atento para prevenir picadas. Os animais peçonhentos invadem as casas, aumentando os riscos de acidentes, principalmente em áreas verdes ou próximas a matagais. Entre com cuidado em casa e bata colchões, roupas, sapatos, toalhas. Não coloque a mão em buracos ou frestas. Caso encontre um animal peçonhento, afaste-se e entre em contato com o Centro de Zoonoses ou Corpo de Bombeiros.

Higiene pessoal:

A limpeza das mãos também é importante. Esta deve ser feita com água limpa ou com álcool 70%.

Fonte: http://www.saude.gov.br/