Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de transplantes de órgãos realizados em todo o país, com doador falecido, subiu 24,3% no primeiro semestre de 2009 em comparação com o mesmo período de 2008. Entre janeiro e junho de 2009, foram feitos 2099 transplantes de órgãos. Em 2008, no mesmo período, foram 1688. Nesse mesmo intervalo, no que se refere a órgãos de doador falecido, houve crescimento nacional no total de transplantes de rim (30,28%) e de fígado (23,17%). Os números integram levantamento do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) que avaliou o desempenho comparativo da rede transplantadora de todos os estados nos seis primeiros meses deste ano e de 2008.
O recorte que avalia apenas as doações de órgãos de falecidos e intervivos, sem contar os transplantes de córnea e de medula, também apresenta um resultado favorável. Na comparação dos dois períodos, as cirurgias de transplantes de rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão (independentemente se doados por pessoas já falecidas ou vivas) cresceram 16,31%. Ou seja, estes procedimentos estão sendo realizados com freqüência cada vez maior, sendo que a projeção feita pelo SNT para o fim do ano indica que até dezembro o país terá realizado 12,2% a mais de cirurgias de transplantes destes tipos de órgãos que durante todo o de 2008. Apesar de ser uma projeção com base nos números levantados, a coordenadora do SNT, Rosana Nothen, esta confiante na superação desta meta em relação aos doadores falecidos, já que é esperado que a gripe interfira nos números de transplantes intervivos.
Por outro lado, considerando também as doações de falecidos, de intervivos (com órgãos retirados de pessoas vivas) e os transplantes de córnea e de medula óssea (que ao contrário do que muitos pensam não são órgãos, mas tecidos humanos), o aumento no volume de transplantes foi menor (2,83%) em todo o país no primeiro semestre de 2009 frente ao mesmo período de 2008. No total, foram realizados 9.318 procedimentos nos seis primeiros meses do ano passado contra 9.664 cirurgias de janeiro a junho deste ano. De qualquer modo, o SNT considera o resultado uma vitória, já que a análise criteriosa das informações demonstra que o aumento se sustentou, sobretudo, pelo desempenho positivo das doações de órgãos, mais complexa e que envolve a decisão familiar sobre uma situação trágica e inesperada. Isto significa que o brasileiro tem atendido o apelo do Ministério da Saúde para ajudar os que estão nas filas de transplantes.
Por outro lado, considerando também as doações de falecidos, de intervivos (com órgãos retirados de pessoas vivas) e os transplantes de córnea e de medula óssea (que ao contrário do que muitos pensam não são órgãos, mas tecidos humanos), o aumento no volume de transplantes foi menor (2,83%) em todo o país no primeiro semestre de 2009 frente ao mesmo período de 2008. No total, foram realizados 9.318 procedimentos nos seis primeiros meses do ano passado contra 9.664 cirurgias de janeiro a junho deste ano. De qualquer modo, o SNT considera o resultado uma vitória, já que a análise criteriosa das informações demonstra que o aumento se sustentou, sobretudo, pelo desempenho positivo das doações de órgãos, mais complexa e que envolve a decisão familiar sobre uma situação trágica e inesperada. Isto significa que o brasileiro tem atendido o apelo do Ministério da Saúde para ajudar os que estão nas filas de transplantes.
O percentual geral não foi maior porque houve queda no número de transplantes de córneas _ foi registrada redução de 2,33% no total de cirurgias deste tipo quando confrontados os dados dos primeiros semestres de 2008 e 2009. Mas esta queda se deve principalmente ao fato de alguns estados, como São Paulo e Mato Grosso do Sul, terem conseguido zerar a lista de espera para córneas e, dessa forma, diminuíram a demanda reprimida de pacientes.
“Este percentual não significa apenas que estamos realizando menos cirurgias, mas que o sistema tem sido mais eficiente na assistência. Mesmo com a entrada de novos pacientes nas listas, algumas redes de atenção têm conseguido oferecer novas córneas com um tempo de espera menor”, pontuou a coordenadora do SNT, Rosana Nothen.
CAMPANHA - Para melhorar ainda mais este desempenho e sensibilizar outras pessoas sobre a importância de informar os familiares e amigos sobre a intenção de ser doador, o Ministério da Saúde lançou dia 27 de setembro, a Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos. A campanha mostrará que não é preciso deixar nada escrito, mas, simplesmente, comunicar sua família sobre a intenção de ter seus órgãos transplantados. Com o slogan “A vida é feita de conversas. Basta uma para salvar vidas”, a nova campanha começou a ser veiculada no dia 27 de setembro, nas televisões e rádios de todo o Brasil.
“De 2004 a 2008, dobramos o nosso gasto com transplantes, mas, além de recursos materiais, precisamos do bem mais valioso e mais escasso, que são os órgãos doados. Por isso, reforçamos a necessidade da população se engajar na campanha, não somente autorizando a doação, mas também exercendo seu direito de informação e decisão sobre este assunto perante a morte de um familiar”, afirma Rosana Nothen. Em 2004, o gasto com transplantes foi de R$ 409,4 milhões e, quatro anos depois, atingiu R$ 824,2 milhões.
A lista de espera por um transplante no Brasil diminuiu 1% entre dezembro de 2008 e julho deste ano, quando 63,8 mil pessoas aguardavam por um transplante no país. No fim do ano passado, era de 64,4 mil pessoas. O aperfeiçoamento dos processos de gestão das centrais estaduais tem participação nesta redução, à medida que a listas têm sido atualizadas e pacientes recadastrados. O volume de transplantes de córneas realizados no estado de São Paulo também fez a lista geral de espera diminuir. Só no primeiro semestre deste ano, foram 2.948 córneas transplantadas apenas nos hospitais paulistas. No Brasil, foram 6.151 procedimentos desse tipo.
“Aumentar o número de doadores é o grande objetivo a ser perseguido para equacionar melhor as demandas por transplantes”, diz Rosana Nothen. O Brasil ainda apresenta uma quantidade pequena de doadores por morte encefálica por milhão de pessoas (pmp). Em 2008, a cada 1 milhão de brasileiros, havia 7,2 doadores nessa situação. No México, essa taxa era de 3,1 pmp e, na Venezuela, de 3,3 pmp. Na Argentina, a proporção era de 13,1 pmp e, em Cuba, de 16,6 pmp. Nos Estados Unidos, o índice era de 26,3 pmp, na França, de 25,3 pmp e, na Espanha, de 34,2 pmp.
Temos ainda muito o que melhorar! A vida é feita de conversas. Basta uma para salvar vidas! Para ser um doador, converse com a sua família.
Temos ainda muito o que melhorar! A vida é feita de conversas. Basta uma para salvar vidas! Para ser um doador, converse com a sua família.
Fonte: http://www.saude.gov.br/
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