terça-feira, 23 de março de 2010

Começou ontem a segunda etapa de vacinação contra a gripe H1N1.


Esta etapa vai até o dia 2 de abril e terá como público alvo as grávidas (em qualquer período da gestação), pacientes com problemas crônicos (confira a lista completa) e as crianças de 6 meses até 2 anos de idade.

Por que vacinar mulheres grávidas?
As gestantes são consideradas do grupo de risco. Durante a pandemia de 2009, dentre as mulheres em idade fértil atingidas pela gripe A, 22% eram gestantes. Não há risco em vacinar grávidas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina é segura para a gestante. Não há, também, evidências de que a vacina possa causar dano ao feto ou afetar a capacidade reprodutiva ou causar aborto. Todas as grávidas, independentemente do período de gestação, devem ser vacinadas. As mulheres que engravidarem após o fim desta etapa poderão se imunizar nas fases seguintes.

Por que vacinar doentes crônicos?
Na pandemia de 2009, observou-se um alto percentual de pessoas com doenças crônicas. As vítimas que sofriam de problemas respiratórios, por exemplo, atingiram 24,4% dos casos.

DOENÇAS CRÔNICAS PARA A VACINAÇÃO:
• Asmáticos (formas graves).
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral).
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular).
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória.
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise).
• Doença hematológica (hemoglobinopatias).
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar).
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico).
• Diabetes mellitus.
• Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes e adultos).
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki).
• Portadores da síndrome clínica de insuficiência cardíaca.
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

Fonte: Ministério da Saúde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário