terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CUIDANDO DA SEGURANÇA DAS CRIANÇAS E EVITANDO ACIDENTES – parte 1


Hábitos e atitudes que promovem um ambiente seguro e saudável para crianças entre 0 e 6 meses:

Quedas: proteja o berço e o cercado com grades altas com no máximo 6 cm entre elas; não deixe a criança sozinha em cima de qualquer móvel, nem por um segundo; não deixe a criança sob cuidados de outra criança.

Queimaduras: no banho, verifique a temperatura da água (ideal 37oC); não tome líquidos quentes enquanto estiver com a criança no colo; não fume dentro de casa, principalmente se a crianças estiver no colo.

Sufocação: nunca use talco; ajuste o lençol do colchão, cuidando para que o rosto do bebê não seja encoberto por lençóis, cobertores, almofadas ou travesseiros; utilize brinquedos grandes e inquebráveis.

Afogamento: nunca deixe a criança sozinha na banheira.

Medicamentos: nunca dê remédios que não tenham sido receitados para a criança.

Acidentes no trânsito: a criança deve ser transportada no bebê conforto (mesmo em pequenas distâncias!) – uma cadeira especial em forma de concha, levemente inclinada, que deve ser colocado no banco de trás, voltada para o vidro traseiro do automóvel.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

1º de dezembro: DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS


O dia 1 de dezembro foi escolhido como Dia Mundial de combate à AIDS, quando o mundo une forças para a conscientização sobre esta doença. Desde o final dos anos 80, o Dia Mundial de combate à AIDS vigora no calendário de milhares de pessoas em todo o mundo.

Existem cerca de 34 milhões de pessoas em todo o mundo com Aids. Desses, mais de 22,5 milhões dos soropositivos vivem na África. No ano passado, 2 milhões de pessoas morreram vítimas da doença. Porém, depois de décadas se alastrando, especialmente na África, há sinais de que a epidemia da Aids está diminuindo. De acordo com a UNAIDS (The United Nations Aids Agency), na última década, os novos infectados pelo vírus do HIV diminuíram em 20%. Em 1999, o número de novos infectados era de 3,1 milhões, contra 2,6 milhões em 2009. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 600 mil pessoas tiveram o diagnóstico de HIV desde 1980. No ano de 2009 ocorreram 38538 casos novos.

A AIDS por faixa etária:

- Menores de 5 anos: Ocorreu diminuição da incidência em 44,4% (1999 vs 2009); Em vários estados do país há incidência menor que 1 caso para cada 100 mil habitantes.

- 13 aos 19 anos: Entre as mulheres há mais casos (8 casos em meninos para cada 10 casos em meninas); No sexo masculino, a maior proporção está entre os jovens gays (26,8% homossexuais e 10,2% bissexuais).

- 30 a 49 anos: faixa etária de maior incidência de AIDS (ambos sexos).

Como parte da estratégia para reduzir novas infecções, a campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano é voltada para meninos e meninas de 15 a 24 anos. Com o slogan “A aids não tem preconceito. Você também não deve ter”, a ideia é despertar o jovem para a proximidade da doença com o mundo dele. Muitos acreditam que uma pessoa com boa aparência (aspecto saudável, limpo) está livre de doenças sexualmente transmissíveis, o que não é verdade. A Aids não tem cara!

As peças mostram pessoas vivendo com HIV ao lado de outras que não têm o vírus. A mensagem deixa claro que um soropositivo é como qualquer outra pessoa; por isso, a decisão de usar camisinha não pode ser baseada na aparência do parceiro. A campanha também traz a reflexão sobre o preconceito.

USE CAMISINHA!!!

Fontes: Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Venda de antibióticos só poderá ocorrer com retenção da receita na farmácia


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 50% das prescrições de antibióticos no mundo são inadequadas. Só no Brasil, o comércio de antibióticos movimentou, em 2009, cerca de R$ 1,6 bilhão, segundo relatório do instituto IMS Health.


Os antibióticos vendidos nas farmácias e drogarias do país só poderão ser entregues ao consumidor mediante receita de controle especial em duas vias. A primeira via ficará retida no estabelecimento farmacêutico e a segunda deverá ser devolvida ao paciente com carimbo para comprovar o atendimento. A determinação da Anvisa está publicada no Diário Oficial da União.

A retenção das receitas dos antibióticos será obrigatória a partir de 28 de novembro de 2010. A partir deste dia, os prescritores devem atentar para a necessidade de entregar, de forma legível e sem rasuras, duas vias do receituário aos pacientes.

As embalagens e bulas também terão que mudar e incluir a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA”. As empresas terão 180 dias para fazer as adequações de rotulagem.

A nova norma definiu, também, novo prazo de validade para as receitas, que passa a ser de 10 dias, devido às especificidades dos mecanismos de ação dos antimicrobianos. Todas as prescrições deverão, ainda, ser escrituradas, ou seja, ter suas movimentações registradas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). O prazo para que as farmácias iniciem esse registro e concluam a adesão ao sistema é de 180 dias.

As medidas valem para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país, com exceção dos que tem uso exclusivo no ambiente hospitalar. O objetivo da Anvisa, ao ampliar o controle sobre esses produtos, é contribuir para a redução da resistência bacteriana na comunidade.

Fonte: ANVISA

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dia Mundial do Diabetes


Em 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Diabetes. A data foi definida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), e introduzida no calendário em 1991, como resposta ao alarmante crescimento do diabetes em todo o mundo.

A data foi escolhida devido ao nascimento do cientista canadense Frederick Bantin que, em parceria com Charles Best, foi responsável pela descoberta da insulina, em outubro de 1921. Dois anos mais tarde, Banting recebia o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes.

Em 2007, a Assembléia-Geral da ONU aprovou a Resolução nº 61/225, considerando o diabetes um problema de saúde pública e conclamando os países a divulgarem esse dia como forma de alerta e os governos a definirem políticas e suporte adequados para os portadores da doença.

Por coincidência, também em 2007, entrou em vigor, no Brasil, a Lei nº 11.347/2006 de autoria do ex-senador José Eduardo Dutra, que dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos, e materiais necessários à sua aplicação, para o tratamento de portadores de diabetes, reforçando, assim, a garantia constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS) de atendimento universal e equânime.

O símbolo global do diabetes é o círculo azul. Criado como parte da campanha mundial de conscientização “Unidos pelo Diabetes”, ele foi adotado em 2007. O círculo simboliza a vida e a saúde, e o azul reflete o céu que une todas as nações. A junção do círculo com a cor azul significa a unidade da comunidade global em resposta à epidemia do diabetes e funciona como um estímulo para a união da luta de controle da doença em todas as nações.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Higiene com álcool: obrigatória em hospitais, clínicas e consultórios


O produto também deverá ser colocado em salas onde haja atendimento de pacientes


O Diário Oficial da União publicou resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que torna obrigatório o uso de álcool (líquido ou gel) para higienização das mãos nas unidades de saúde de todo o país. A medida é considerada pelo órgão a mais importante e de menor custo para a prevenção e o controle das infecções em ambientes hospitalares, principalmente pela superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC).

O produto também deverá ser colocado em salas onde haja atendimento de pacientes. O uso do álcool gel (70%) será obrigatório nos estabelecimentos públicos e particulares, que terão 60 dias, a partir do dia 28 de outubro de 2010, para o cumprimento da norma. O uso do produto, porém, não dispensa a lavagem das mãos.

A norma é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com intuito de prevenir e controlar infecções em pacientes e profissionais que atuam em hospitais. A higienização com álcool será obrigatória também nas salas de triagem, de pronto-atendimento, nas unidades de urgência e emergência, em ambulatórios, nas unidades de internação, de terapia intensiva, em clínicas e consultórios.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Recomendações do INCA para reduzir a mortalidade por câncer de mama no Brasil.


O Instituto Nacional de Câncer, INCA, lançou este mês, sete recomendações para reduzir a mortalidade por câncer de mama no Brasil. As recomendações destacam as prioridades de ação para o controle da doença, responsável por cerca de 11 mil mortes por ano no país. Segundo estimativas apresentadas pelo INCA, o país terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 49.240 mil são relativos aos tumores de mama. De acordo com o Instituto, esta patologia é a que mais mata mulheres em todo o País. Destinado à população em geral e a profissionais e gestores do Sistema Único de Saúde, o documento, que relata as recomendações, faz parte das comemorações do Outubro Rosa, mês de mobilização mundial em torno do tema. As orientações não têm caráter de lei e a cada município ou Estado cabe a responsabilidade por sua aplicação.

O INCA recomenda que:


1. Toda mulher deve ter amplo acesso a informações com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama.

2. Toda mulher deve ficar alerta para os primeiros sinais e sintomas do câncer de mama e procurar avaliação médica.

3. Toda mulher com suspeita da doença, com nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas, deve ter o direito de receber diagnóstico no prazo máximo de 60 dias.

4. As mulheres entre 50 e 69 anos devem se submeter ao exame de mamografia a cada dois anos.

5. O exame de mamografia deve ser realizado em locais que têm certificado de qualidade. Todo serviço de mamografia deve participar de um programa de qualidade em mamografia. A qualificação obtida deve ser exibida em local visível às usuárias.

6. Toda mulher deve saber que o controle do peso corporal e da ingestão de álcool são formas de prevenir o câncer de mama, além da amamentação e da prática de atividades físicas.

7. A terapia de reposição hormonal, quando indicada na pós-menopausa, deve ser feita sob rigoroso acompanhamento médico, pois aumenta o risco de câncer de mama.


Fonte:

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/inca/portal/home

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Acontece, este mês, por todo o mundo o Outubro Rosa.


O Outubro Rosa é um movimento nascido nos Estados Unidos e hoje comemorado no mundo inteiro. O nome da ação remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, de empresas, entidades, movimentos e o uso da internet (p.ex blogs). O movimento remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990.


O principal objetivo do movimento Outubro Rosa é chamar a atenção direta para a realidade atual do câncer de mama e para a importância do diagnóstico precoce da doença. A ação mundial, que colore as cidades com seu tom rosa, nas mais diversas nuances, monumentos e locais históricos mostra, de um modo feminino e bonito, a importância da luta contra o câncer que mais mata mulheres no mundo.


No Brasil, o Outubro Rosa é promovido pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Fenama).


A primeira iniciativa do Outubro Rosa no Brasil foi a iluminação em rosa do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, no dia 2 de outubro de 2002. A idéia partiu de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama apoiadas pela empresa européia de cosméticos Estée Lauder. Mas o movimento ganhou força no país em outubro de 2008, quando diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades. Aos poucos, o Brasil foi ficando iluminado em rosa em São Paulo-SP, Santos-SP, Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Curitiba-PR, Brasília-DF, Salvador-BA, Teresina-PI, Poços de Caldas-MG e outras cidades. O Brasil é mundialmente conhecido pelo seu maior símbolo, a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro-RJ. Este pela primeira vez ficou iluminado de rosa no Outubro Rosa. Pelo mundo a fora a iniciativa já envolveu a Torre de Pisa, na Itália; o Arco do Triunfo, em Paris, a Casa Branca, em Washington e até as Pirâmides do Egito.


Fontes:

http://www.pinkribbon.org/

http://www.femama.org.br/

Calendário oficial – outubro Rosa:

http://www.femama.org.br/novo/arquivos/0.735911001287436282.pdf

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Medicamentos e crianças: muito cuidado!


A utilização de medicamentos em crianças deve sempre ser orientado por um médico e ter sempre a supervisão dos pais ou responsáveis. Alguns cuidados simples podem evitar intoxicações, alergias ou a administração errada de doses ou medicações.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, no ano de 2005 ocorreram 84.456 casos de intoxicação humana por causas diversas, que variaram de animais peçonhentos a substâncias químicas. Desse total, 22% foram em crianças menores de cinco anos; neste grupo, os medicamentos foram os principais agentes tóxicos, com 35% dos casos.


Devido a estes dados importantes recomendamos:

  • Siga as orientações do seu pediatra. Não dê medicamentos por conta própria para o seu filho, isto pode ser prejudicial à saúde;
  • Na hora em que receber uma prescrição para seu filho, assegure-se de que tudo o que foi explicado está devidamente entendido. Em caso de dúvidas, pergunte antes de sair do consultório;
  • Leia todas as informações das bulas e siga as orientações fornecidas pelo laboratório;
  • Não use medicamentos contra tosse e resfriado em crianças com menos de 2 anos de idade, a não ser que você receba orientações específicas de um médico para usá-los;
  • Não dê doses maiores do que as recomendadas para uma criança ou em intervalos de tempo diferentes daqueles estabelecidos para cada medicação. O excesso de medicação pode trazer danos irreversíveis à saúde da criança. Certifique-se de que a dose correta está sendo dada à criança;
  • Não suspenda um medicamento antes do prazo de uso estipulado pelo médico. Qualquer dúvida deve ser conversada com o pediatra;
  • Não dê medicamentos de "USO ADULTO" para crianças. Use apenas os medicamentos de "USO PEDIÁTRICO";
  • Informe ao pediatra todos os medicamentos que a criança está usando, para que o médico possa revisar e aprovar o uso combinado dos mesmos;
  • Use o dispositivo de dose que acompanha a embalagem do medicamento para oferecê-lo a uma criança. Ou seja, use o conta-gotas, colher medida ou o copo-medida que acompanha a embalagem do medicamento. Não troque por outro dispositivo como colher de chá, colher de sopa, etc. Isso pode alterar a dose que está sendo oferecida à criança. Caso não entenda como usar este dispositivo, NÃO USE. Pergunte primeiro ao médico sobre o uso correto do medicamento;
  • Medicamentos contra tosse e resfriado apenas tratam os sintomas do resfriado como congestão, febre, dor e irritabilidade. Eles não curam o resfriado. A criança melhora com o passar do tempo e evolução da doença, principalmente com o aumento da oferta de líquidos e repouso;
  • Caso a criança não melhore ou piore, pare de usar o remédio e procure imediatamente um médico;
  • Qualquer reação da criança ao uso de um novo medicamento deve ser imediatamente comunicada ao médico;
  • Não deixe medicamentos ao alcance das crianças. Eles devem ser guardados em armários fechados e em uma altura que impeça o acesso das crianças aos mesmos;
  • Nunca se refira a um medicamento como doce. Isto pode levar a criança a pensar que não é perigoso ou que é agradável de comer. Como as crianças tendem a imitar os adultos, evite tomar medicamentos na frente delas;

Fonte: www.abc.med.br e www.criança-segura.ning.com

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Brincadeiras que estimulam o cérebro do seu filho – Última parte



Dos 9 aos 12 meses


Escolha uma música para cantar enquanto dá banho no seu filho. O melhor é escolher uma que fale de algo que sobe e desce. Use o sabonete e a toalha de banho e suba lentamente pelo braço do bebê ao cantar uma parte da música que fala de subir. Faça o movimento inverso com a parte que fala de descer. Você também pode usar um brinquedo e movimentá-lo para cima e para baixo.


Jogue um cubo ou uma bolinha na banheira e veja se o seu filho consegue pegá-lo com um copo ou uma xícara. Mostre a ele como fazer.


Ajude o seu filho a adquirir consciência do mundo. Sente-se no chão com ele de frente para você e faça movimentos incentivando-o a imitá-lo. Faça uma careta engraçada, ponha a língua para fora e faça sons esquisitos, mova a cabeça em diferentes direções, imite animais, deite-se de costas e chute o ar. Faça isso também em frente a um espelho.


Brinquedos de empilhar oferecem o desenvolvimento por meio do elemento lúdico. Incentive-o a empilhar na ordem de maior para menor e de menor para maior, jogar os anéis para que eles entrem em um eixo, colocar os anéis nos dedos da criança, colocar os anéis na boca, fazê-los girar.


Sente o seu bebê no colo, de frente para você e cante uma música enquanto segura as mãos do bebê. Na última palavra de cada verso, bata suas mãozinhas ao mesmo tempo que enfatiza essa última palavra.


Leve seu bebê para passear ao ar livre e ajude-o a explorar o ambiente. Ajude-o a focalizar uma coisa de cada vez. Empurre o carrinho e pare diante de coisas interessantes para conversar a respeito. Converse sobre três ou quatro coisas em cada passeio.


Toda criança precisa de atenção concentrada para se sentir amada. Deixe seu filho se sentir merecedor do seu amor, reserve um tempo para estar plenamente com ele todos os dias.


Fonte: abc.med.br

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CAMPANHA NACIONAL CONTRA A PARALISIA INFANTIL 2010 - SEGUNDA FASE



No próximo sábado dia 14 de agosto, acontece a segunda etapa da Vacinação contra a Paralisia Infantil. Mesmo as crianças que não tomaram a primeira dose, devem ser vacinadas neste dia. Todas as crianças menores de cinco anos de idade decem receber a vacina.
A vacinação é uma das medidas mais importantes para
prevenir algumas doenças. A vacina protege o corpo de alguns
vírus e bactérias que provocam doenças graves, que afetam
seriamente a saúde e podem até levar à morte.
A vacinação é uma das medidas mais importantes para prevenir algumas doenças. A vacina protege o corpo de alguns vírus e bactérias que provocam doenças graves, que afetam seriamente a saúde e podem até levar à morte.
Ela não apenas protege aqueles que recebem a vacina, mas também ajudam a comunidade como um todo. Quanto mais pessoas de uma comunidade ficarem protegidas, menor é a chance de qualquer uma delas – vacinada ou não - ficar doente. Além disso, algumas doenças preveníveis por vacina, podem ser erradicadas, ou seja, não existir mais a doença em nenhum lugar do mundo.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Brincadeiras que estimulam o cérebro do seu filho – Parte 3


Dos 6 aos 9 meses

Cante suas músicas para seu filho. Depois recite as mesmas palavras de formas diferentes: sussurrando, com voz suave, alto e em falsete. Crianças constantemente estimuladas por palavras quase sempre são fluentes aos três anos de idade.

Os bebês gostam de comer com as mãos, pois assim experimentam uma sensação intensa de poder e controle. Coloque algumas ervilhas e pedaços de cenoura cozidos na mesa em frente ao seu filho e mostre como colocá-los na boca com as mãos.

Acene com os pés e as mãos de seu bebê para pessoas e animais de estimação. Isso reforça os laços afetivos com o seu bebê.

Coloque algumas esponjas na água do banho e esprema para que a água escorra por suas mãos, braços, cabeça e outras partes do corpo. Mostre ao seu filho como apertá-la para que a água escorra. Ajuda no desenvolvimento da coordenação motora de músculos pequenos.

Brinque todos os dias com os livros junto com o seu filho. Escolha aqueles com frases curtas e ilustrações simples. Deixe que o bebê segure e passe as páginas. Apenas cite o nome das ilustrações. A história vem depois.

Empilhe almofadas no chão e deixe que seu filho se divirta com elas. Ajuda a desenvolver a coordenação de músculos grandes. Faça isso sempre com a supervisão de um adulto.


Fonte: www.abc.med.br

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Brincadeiras que estimulam o cérebro do seu filho – Parte 2


Dos 3 aos 6 meses


Pegue vários brinquedos coloridos e, um de cada vez, mova-os lentamente para a frente e para trás diante de seu bebê para estimular sua visão.

Pegue as mãos do seu bebê e bata palminhas delicadamente em frente ao seu rosto. Ao fazer isso cante uma música: "bate palminha, bate, ..."

Usando o indicador e o dedo médio, dê batidinhas bem delicadas em diferentes partes do corpo do seu bebê. Ao dar a batidinha, diga o nome daquela parte do corpo.

Pense em todos os lugares para os quais é bom olhar. Mostre-os para seu bebê: janelas próximas a árvores, pássaros voando, carros andando na rua, pessoas caminhando, etc.

Para incentivar o domínio da linguagem, grave os sons de seu bebê e coloque para ele escutar. Se ele gostar de ouvir os sons gravados, tente fazer o mesmo com sons da natureza: pássaros, cachoeira, ondas do mar, etc.

Chutar desenvolve a coordenação motora e os bebês adoram. Use sapatinhos de bebês com fitas coloridas. Eles adoram olhar para elas enquanto chutam. Balance um chocalho ou um sininho diante dos seus pezinhos e mostre-lhe como chutar o chocalho e o sininho.

Fonte: http://www.abc.med.br/

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Brincadeiras que estimulam o cérebro do seu filho – Parte 1


Para estimular adequadamente o seu filho, sugerimos algumas brincadeiras para o primeiro ano de vida. É importante sabermos que o aprendizado ocorre durante todo o ciclo de vida e cada momento deve ser aproveitado com carinho e dedicação.



Nossa primeira postagem se refere ao período do nascimento até os 3 meses de vida.


Se você passou a mão na barriga e conversou com seu bebê durante a gestação, ele vai conhecer a sua voz após o nascimento. Quando seu bebê estiver deitado de costas, vá até um dos lados do berço e chame-o pelo nome. Continue dizendo seu nome até que ele mova os olhos ou a cabeça na direção da voz. Depois vá até o outro lado do berço e diga seu nome outra vez.


Massageie delicadamente o bebê enquanto sorri, olhe-o nos olhos e chame-o pelo nome. Você pode usar um óleo apropriado para a pele do bebê para tornar essa massagem mais agradável.


Pegue o bebê no colo e balance-o dizendo as palavras: "Tetéia, gracinha, amo você". Ao dizer a palavra "você", beije uma parte do seu corpo - cabeça, nariz, dedos dos pés. Essa brincadeira promove a ligação mãe e filho. Quanto mais um bebê é abraçado, aconchegado e pego no colo, tanto mais seguro e independente será no futuro.


Coloque música instrumental suave ou canções de ninar para o seu bebê. Principalmente aquelas que você escutou a partir da 35° semana de gestação. Músicas com melodias que se repetem acalmam a criança porque é o tipo de som que ela escutava dentro do útero1.


Os bebês2 gostam de olhar para rostos. Faça diferentes expressões faciais e sons para desenvolver a visão e a audição de seu filho. Cante uma música e faça movimentos exagerados com a boca. Ponha a língua para fora, faça sons com os lábios.


Procure esfregar os braços de seu bebê em texturas diferentes como cetim, lã, tecidos felpudos, malha. Isso aumenta a consciência de si e do mundo.


Coloque móbiles preto e branco pendurados no berço do seu filho. Mais tarde substitua-os por móbiles coloridos.


Cante para o seu filho enquanto tiver trocando suas fraldas, sorria enquanto estiver cantando. É uma maneira delicada e aumenta a ligação entre vocês.


Fonte: http://www.abc.med.br/

terça-feira, 6 de julho de 2010

TESTE DO PEZINHO - Seu filho vai agradecer por você pegar tanto no pé dele.


O teste do pezinho é obrigatório e gratuito. Ele diagnostica doenças congênitas e é peça fundamental no desenvolvimento de qualquer criança.

Por que deve ser feito o TESTE DO PEZINHO?

O programa de triagem neonatal do Paraná (FEPE) realiza a pesquisa preventiva de 5 doenças congênitas:

Fenilcetonúria: Distúrbio genético no qual um dos aminoácidos presentes no leite pode prejudicar a saúde do bebê causando retardo mental grave;

Hipotireoidismo Congênito: A falta do hormônio produzido na glândula tireóide causa deficiência mental e retardo de crescimento;

Fibrose Cística: Doença genética que causa problemas respiratórios e gastrointestinais crônicos;

Anemia Falciforme e outras hemoglobinopatias: Hemoglobinopatias são doenças causadas por anormalidades na estrutura molecular ou na produção da hemoglobina "S". Crianças com hemoglobina anormal são altamente suscetíveis à anemia e infecções;

Deficiência de Biotinidase: A carência da biotina pode levar a convulsões, falta de equilíbrio, hipotonia, lesões na pele, perda de audição, retardo no desenvolvimento e acidose metabólica.

Quanto mais cedo estas doenças forem diagnosticadas e tratadas, menores serão as chances de o bebê desenvolvê-las.

Quando deve ser feito o TESTE DO PEZINHO?

O teste deve ser feito quando o bebê completa 48 horas de vida ou no momento da alta hospitalar, nesse caso, independentemente do tempo de vida da criança.

Como é o exame?

É muito simples. Só é preciso coletar algumas gotas de sangue do pé do bebê. Para isso uma pequena punção é feita no calcanhar. As gotas são coletadas por um profissional habilitado e aplicadas em um papel filtro especial. O resultado do teste pode ser retirado no mesmo local onde foi realizado a coleta ou pela internet (www.fepe.org.br)

É bom pegar no pé do seu filho desde pequeno. Só assim você garantirá um futuro saudável para ele.

Fonte: www.fepe.org.br

quinta-feira, 1 de julho de 2010

REGRAS PARA O TRANSPORTE DE CRIANÇAS EM AUTOMÓVEIS: FAÇA LEGAL, FAÇA CERTO.


A maneira como seu filho é transportado no carro pode ser tão importante quanto fatores como velocidade do veículo e condições da estrada. Acidentes de trânsito são a causa líder de mortes por acidentes entre crianças de 0 a 14 anos.

A melhor proteção para as crianças no carro é o uso de cadeiras e assentos de segurança. O cinto de segurança é projetado para pessoa com no mínimo 1,45m de altura e por isso não protege as crianças dos traumas de um acidente.

Nunca saia de carro com crianças sem estes sistemas de retenção, mesmo que seja para ir até a esquina. Muitas colisões acontecem perto de casa. A maioria também ocorre em ruas com baixos limites de velocidade, por isso é importante usar a cadeira mesmo em pequenas distâncias.

Entretanto, não basta apenas comprar um desses artigos para garantir a segurança do seu filho. É importante usar cadeiras certificadas que sejam apropriadas ao tamanho e ao peso da criança e que se adaptem devidamente ao seu veículo. É importante instalá-la de acordo com as instruções do manual, pois a maioria das cadeiras e assentos de segurança é instalada de forma incorreta.

A Resolução 277 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) regulamentou o transporte de crianças de até dez anos de idade em veículos. Segundo a norma, publicada em maio de 2008, crianças de até sete anos e meio devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de retenção. Em 2010, mais precisamente em 9 de junho, deveriam ter sido iniciadas as ações de fiscalização por parte dos órgãos de trânsito, porém devido a falta do produto no mercado a fiscalização tem como data marcada o dia 1º de setembro de 2010.

Certifique-se de que o dispositivo de retenção possua o selo do Inmetro, pois esta é a garantia de que o produto está preparado para resistir a um acidente. Deverá estar dentro do prazo de validade e intacto. A instalação deverá seguir rigorosamente as orientações do fabricante do produto e do seu carro.

Esteja atento ao selo de certificação de Padrões de Segurança Brasileiro (selo do Inmetro), Europeu ou Americano. O Brasil possui a NBR 14400, norma obrigatória que estabelece os requisitos de segurança de dispositivos de retenção para criança em veículos (cadeira e assento de segurança). Todos esses dispositivos vendidos em território nacional a partir de 01/10/2008 devem conter o selo do Inmetro.

Uma cadeira de segurança somente recebe o selo de certificação após passar pelos testes que garantem sua eficácia no caso de colisão: Teste estático (a cadeira é verificada quanto à resistência dos cintos, das fivelas, toxidade dos materiais usados, etc); Teste dinâmico (“car crash” - a cadeira é instalada dentro de um carro que colidirá contra um muro a 50 km/h).

Estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de morte em até 71% em caso de acidente.

Os erros mais comuns são:
· Usar uma cadeira inapropriada para a idade e o tamanho da criança;
· Colocar uma criança menor de 1 ano de idade ou com menos de 9 kg em uma cadeira de segurança de frente para o movimento;
· Não instalar a cadeira bem presa ao banco do carro, e não colocar a criança corretamente na cadeira de segurança.

Maneira correta de transportar crianças(foto):

Até 1 ano de vida: a criança deverá ser transportada no banco traseiro, no sentido contrário do motorista (visão da criança será o vidro traseiro do automóvel) e em um bebê-conforto.

De 1 a 4 anos: a criança deverá ser transportada no traseiro, no mesmo sentido do motorista (visão da criança será a mesma do motorista) e em uma cadeirinha.

De 4 a 7 anos: a criança deverá ser transportada no traseiro, no mesmo sentido do motorista (visão da criança será a mesma do motorista) e em um assento de elevação (conhecido como booster).

De 7 a 10 anos: criança deverá ser transportada no traseiro e utilizando o cinto de segurança de 3 pontos.

Fonte: http://www.criancasegura.org.br/ e www.eusoulegalnotransito.com.br

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cuidando os dentes das crianças


Dor de dente: Enxaguar a boca com água; Passar o fio dental para remover restos alimentares entre os dentes; se houver inchaço, fazer compressas frias na parte externa da bochecha; não aplicar nada quente interna ou externamente e não colocar nenhum remédio no dente ou na gengiva; consultar um dentista assim que possível.

Objeto preso entre os dentes: Tentar remover o objeto com o fio dental; guiar o fio dental com muito cuidado para evitar que a gengiva seja machucada; se for impossível remover o objeto, consultar um dentista; não tente remover o objeto com uma faca ou outro instrumento pontiagudo.

Dente arrancado por acidente: Colocar o dente em recipiente com leite, soro fisiológico (água com sal) ou saliva da criança; se isso não for possível, usar apenas água; levar a criança a um dentista imediatamente; caso não seja possível ir ao dentista imediatamente, enxaguar o dente com cuidado em água morna. Não tocar na raiz do dente. Siga as instruções:

- Dente permanente: encaixar o dente com muito cuidado no local da gengiva de onde caiu.

- Dente de leite: não tente encaixar o dente de leite na gengiva.

Ir a um dentista o mais rápido possível.

Dente quebrado: Com muito cuidado, limpar a sujeira ou restos da área machucada com água morna; colocar compressas frias no rosto, na área do dente machucado, para evitar ou diminuir o inchaço; fazer pressão diretamente na área do sangramento com um pano limpo; ir ao dentista.

Mordida no lábio ou na língua: Fazer pressão diretamente na área do sangramento com um pano limpo; em caso de inchaço, fazer compressas frias; se o sangramento continuar, procurar um dentista.

Em caso de acidente: O adulto deve manter a calma e transmitir segurança e tranqüilidade para a criança; se ocorrer sangramento, estancar ou controlar fazendo pressão no local; avisar os pais ou responsáveis; a criança deve ser levada ao dentista para tratar o dente ou a área afetada.

Fonte: Iniciativa Global de Higiene Bucal /Colgate-Palmolive Company.

terça-feira, 11 de maio de 2010

RECOMENDAÇÕES PARA VIAGENS MAIS SEGURAS E CONFORTÁVEIS


- Ingira líquidos antes e durante o voo, em especial água sem gás.

- Se ingerir bebida alcoólica, limite o uso a metade do que habitualmente beberia em terra sem sentir-se mal e/ou embriagado.

- Tome pouca bebida gasosa antes e durante o voo, pois esta atitude poderá causar desconforto abdominal.

- Caso tenha desconforto auditivo, tape o nariz, feche a boca e engula saliva, suavemente, de duas a três vezes. Repita esta manobra algumas vezes. Em crianças de colo/crianças pequenas que não tem como fazer esta manobra de maneira orientada, recomendamos, principalmente durante a decolagem e o pouso, oferecer o peito ou mamadeiras, para que estas deglutam naturalmente e evitem com isso o desconforto.

- Aplique a vacina indicada para o seu destino.
- Leve roupas adequadas para a temperatura local do seu destino.
- Certifique-se sobre o hábitos alimentares do seu destino e prefira a ingesta de água engarrafada quando a qualidade da água local for duvidosa.
- Evite usar sedativos durante o voo. Estando totalmente alerta, em uma situação de emergência, você vai ter mais condições de tomar atitudes necessárias nesses casos.
- Para minimizar os efeitos do jet lag (fadiga de viagem -
uma condição fisiológica que é uma consequência de alterações no ritmo circadiano), atualize seu relógio com o horário de destino e assuma os hábitos locais: caso for ficar menos dias do que os fusos mudados, mantenha o relógio e os hábitos da origem.
- Se você tiver alguma doença que necessite de oxigêneo ou maca a bordo, peça para o seu médico preencher o Medif (Medical information form), formulário de padrão internacional, disponível nas companhias aéreas.

terça-feira, 23 de março de 2010

Começou ontem a segunda etapa de vacinação contra a gripe H1N1.


Esta etapa vai até o dia 2 de abril e terá como público alvo as grávidas (em qualquer período da gestação), pacientes com problemas crônicos (confira a lista completa) e as crianças de 6 meses até 2 anos de idade.

Por que vacinar mulheres grávidas?
As gestantes são consideradas do grupo de risco. Durante a pandemia de 2009, dentre as mulheres em idade fértil atingidas pela gripe A, 22% eram gestantes. Não há risco em vacinar grávidas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina é segura para a gestante. Não há, também, evidências de que a vacina possa causar dano ao feto ou afetar a capacidade reprodutiva ou causar aborto. Todas as grávidas, independentemente do período de gestação, devem ser vacinadas. As mulheres que engravidarem após o fim desta etapa poderão se imunizar nas fases seguintes.

Por que vacinar doentes crônicos?
Na pandemia de 2009, observou-se um alto percentual de pessoas com doenças crônicas. As vítimas que sofriam de problemas respiratórios, por exemplo, atingiram 24,4% dos casos.

DOENÇAS CRÔNICAS PARA A VACINAÇÃO:
• Asmáticos (formas graves).
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral).
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular).
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória.
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise).
• Doença hematológica (hemoglobinopatias).
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar).
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico).
• Diabetes mellitus.
• Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes e adultos).
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki).
• Portadores da síndrome clínica de insuficiência cardíaca.
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

Fonte: Ministério da Saúde.

sexta-feira, 12 de março de 2010

FiqueSabendo


O FiqueSabendo é uma mobilização de incentivo ao teste de aids e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da realização do exame. Artistas e formadores de opinião já estão se envolvendo para incentivar a população a fazer o teste e diminuir cada vez mais o preconceito em relação ao HIV/aids. Fazer o teste de aids é uma atitude que mostra como você se preocupa com a sua saúde

Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o HIV, o vírus da aids. Dessas, 255 mil nunca teriam feito o teste e por isso não conhecem sua sorologia. Do ponto de vista epidemiológico, o diagnóstico é fundamental para o controle da epidemia.

Por que você deve fazer o teste?
Saber se tem o HIV precocemente permite começar o tratamento no momento certo e ter uma melhor qualidade de vida. Além disso, mães soropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. O teste de aids é gratuito, sigiloso e um direito seu!
O teste de aids não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo o momento. O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido, faça o exame. Após a infecção pelo HIV, o sistema imunológico demora cerca de um mês para produzir anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste. Por conta disso, é melhor fazer o exame após esse período.

SITUAÇÕES DE RISCO
O HIV pode ser transmitido:
• Por relações sexuais desprotegidas (sem o uso do preservativo), anais, vaginais e orais;
• Pelo compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas;
• De mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação;
• Por transfusão de sangue.

Mas é bom lembrar que o HIV não é transmitido pelo beijo, toque, abraço, aperto de mão, compartilhamento de toalhas, talheres, pratos, suor ou lágrimas. Portanto, toda pessoa soropositiva pode e deve receber muito carinho e atenção!

Como Fazer
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes, realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais como o Elisa anti-HIV e os testes rápidos que detectam os anticorpos contra o HIV em um tempo inferior a 30 minutos.

Os testes rápidos
Os testes rápidos são realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. O sangue é colocado em dois dispositivos de testagem. Para chegar ao resultado, o profissional que o realiza segue um fluxo determinado cientificamente. Se os dois dispositivos tiverem os mesmos resultados, o diagnóstico já é fechado. Em caso de discordância, é feito outro teste com um terceiro para confirmação. Assim, o resultado tem a mesma confiabilidade dos exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório. Esse método permite que, em apenas meia hora, o paciente faça o teste, conheça o resultado e receba o aconselhamento. Distribuído gratuitamente para serviços de saúde da rede pública, é utilizado na maior parte das ações do Fique Sabendo, principalmente pela agilidade e praticidade.
Não deixe de pegar seu resultado.
Se der negativo...Se cuide, use sempre camisinha.
E se der positivo? Lembre-se que você não está sozinho. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece tratamento e acompanhamento gratuitos.
Onde fazer o exame:
Os testes para detectar o vírus HIV são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sigilosa e gratuitamente. Os laboratórios da rede particular também realizam. Nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), que são unidades da rede pública, os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima.

Ao receberem o resultado, os pacientes passam por um processo de aconselhamento, feito de forma cuidadosa, com o objetivo de facilitar a interpretação do resultado pelo paciente.

Fonte: http://www.aids.gov.br/fiquesabendo

segunda-feira, 8 de março de 2010

Começa hoje a campanha de imunização contra o vírus da influenza A (H1N1).


Nesta primeira etapa, estão incluídos os profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância e outros que atuam em unidades de assistência aos pacientes. Funcionários de laboratório e profissionais de investigação epidemiológica também vão receber a dose na primeira fase. A vacinação de indígenas inclui toda a população que vive em aldeias e será realizada em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Segundo o Ministério da Saúde, os grupos foram escolhidos por serem mais vulneráveis ou por apresentarem sintomas mais graves quando infectados pelo vírus da gripe H1N1. A vacinação será gratuita e dividida em cinco etapas, conforme o público-alvo. Ao todo, o Ministério da Saúde adquiriu 113 milhões de doses para vacinar 91 milhões de pessoas contra a gripe H1N1. A meta é imunizar pelo menos 80% desse público-alvo. O medicamento restante será guardado como reserva técnica caso seja necessário usá-lo em uma eventual sexta etapa.
Atenção: pacientes com alergia severa a ovo, não devem tomar a vacina.

Confira o calendário da vacinação contra a gripe H1N1:

- 8 a 19 de março - Profissionais da Saúde (Médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica) e os povos indígenas (População que vive em aldeias).
- 22 de março a 2 de abril - Gestantes (Mulheres grávidas em qualquer período de gestação. As mulheres que engravidarem depois de 2 de abril podem tomar a vacina até 21 de maio); pessoas com problemas crônicos com até 60 anos de idade; Crianças entre seis meses e dois anos de idade. (Elas devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose).
- 5 a 23 de abril- População geral entre 20 a 29 anos.
- 24 de abril a 7 de maio - Idosos com problemas crônicos (mais de 60 anos de idade).
- 10 a 21 de maio - População geral entre 30 a 39 anos.

Sibutramina: proibida na Europa e sob restrição nos EUA.


No Brasil, a Anvisa alerta sobre os riscos cardiovasculares, mas não proíbe a venda do medicamento.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, em janeiro deste ano(2010), alerta para os profissionais de saúde sobre o uso de sibutramina no Brasil, medicação que é usada para auxiliar o emagrecimento. A realização do estudo SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcomes), que avaliou 10 mil pacientes durante seis anos, demonstrou aumento do risco cardiovascular nos pacientes tratados com a substância.

O estudo SCOUT indicou que o risco de desenvolver enfermidades cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e parada cardíaca, aumenta em 16% nos pacientes que utilizaram o medicamento, quando comparados àqueles tratados com placebo (medicação sem efeito).

Foi também identificado, embasado em todos os estudos disponíveis, que a perda de peso obtida com a sibutramina é modesta e frequentemente não é mantida após a descontinuação do medicamento. O comitê de medicamentos para uso humano da EMA – European Medicine Agency, concluiu que os benefícios da sibutramina não superam os seus riscos cardiovasculares. A partir da análise do estudo (SCOUT), a Anvisa recomenda a contraindicação do uso de medicamentos à base de sibutramina para pacientes com perfil semelhante aos incluídos no estudo SCOUT:

- Pacientes que apresentem obesidade associada à existência ou antecedentes pessoais de doenças cardio e cerebrovasculares.
- Pacientes que apresentem Diabetes Mellitus tipo 2, com sobrepeso ou obesidade e associada a mais um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

A Anvisa, por meio da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme) fará nova avaliação do estudo, com o objetivo de investigar os níveis de segurança do medicamento em pacientes com perfis distintos dos já estudados. Essa avaliação poderá levar a Agência a determinar outras medidas restritivas ao uso da substância.

O estudo SCOUT foi a base para recentes tomadas de decisão das agências regulatórias da União Europeia (EMA – European Medicine Agency) e dos Estados Unidos (FDA - Food and Drug Administration).

O Comitê de Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da EMA recomendou a suspensão da autorização de comercialização para o medicamento em toda a União Européia.

Nos Estados Unidos, não houve a proibição da fabricação e venda do medicamento. O FDA solicitou a inclusão de novas contra-indicações na bula do produto, para informar que a sibutramina não deve ser usada em pacientes com história de doença cardiovascular.